“Crime sem Saída” | Crítica

“Crime sem Saída” | Crítica

O filme “Crime Sem Saída” (“21 Bridges“) nos apresenta Andre Davis (Chadwick Boseman) é um detetive extremamente metódico cuja honra na corporação fora perdida por conta de atitudes subjugadas. Até que certo dia, o mesmo é incumbido de localizar e prender os assassinos de oito policiais, na ilha de Manhattan.

O que Andre não sabe é que, quanto mais ele avançar nas investigações, mais descobrirá sobre a verdadeira teia alimentar que sustenta o submundo criminal de Nova York. 

(Imagem: Galeria Distribuidora)

Pelas mãos do diretor Brian Kirk, é de se esperar uma carga dramática suficiente para fazer o filme fluir. Os minutos iniciais entregam o tom que a produção terá, na sequência. Porém, é inegável dizer que o que une tudo isso de forma espetacular é a trilha sonora composta por #HenryJackman, responsável por compor épicas músicas de grande parte dos filmes.

Como se não bastasse, temos na produção os irmãos Anthony e Joe Russo, mundialmente conhecidos pelo sucesso de bilheteria da franquia “Os vingadores“, Gigi Pritzker, idealizadora de produções, como “Drive” e o também protagonista Chadwick Boseman, o “Pantera Negra“.

Também temos no elenco, Sienna Miller , JK SimmonsTaylor Kitsch  e Stephan James. Todos estão atuantes e cumprem o que lhes foi oferecido, caricaturando o bandido bom e o bandido mau.

(Imagem: Galeria Distribuidora)

O destaque mesmo fica a cargo de Chadwick Boseman, um detetive frio, sempre pondo seus ideais e fé à frente de tudo,  atitude claramente moldada pelo assassinato brutal de seu pai e também policial, quando criança.

O roteiro dividirá muitas opiniões! Todo rodeado no mistério, a partir da solidificação da missão do protagonista, o filme entra numa sequência absurda de resolução de problemas um tanto corridas, mas que pode não ser percebida por conta da ótima edição.

(Imagem: Galeria Distribuidora)

Todos os Plot twists são previsíveis, quase como se os personagens quebrassem a quarta parede para falar. Para os cinéfilos do gênero, esse fato será oito ou oitenta, amar ou odiar.

Apesar de muito previsível do inicio ao ao fim, “Crime Sem Saída” não deixa de ser um bom integrante do gênero policial, uma vez que sua proposta, como visto acima, é de ser uma produção fora da caixa, mas não pela história batida, mas pelo vislumbre de ver profissionais trabalhando em áreas novas ou pouco exploradas.

É perceptível o carisma do protagonista, abraçando novos rumos e alcançando diferentes resultados, mostrando um despertar para áreas que o exaltam como ator.