Festival de Gramado | Dramas intimistas e sociais nos longas e curtas de sábado

Festival de Gramado | Dramas intimistas e sociais nos longas e curtas de sábado

Amanhã, sábado, dia 17, acontece a primeira exibição estrangeira em Gramado: o equatoriano “A Son of Man, La maldición del tesoro de Atahualpa” estreia às 18h no Palácio dos Festivais. O filme é o resultado de uma expedição cinematográfica de 10 anos pela Amazônia feita pelo  diretor Jamaicanoproblem, inspirado pelo Cinema Vérité do antropólogo Jean Rouch.

A partir de 1992, o Festival de Cinema de Gramado se abriu para produções ibero-americanas. Nesta 47ª edição, serão sete longas de sete países distintos: Argentina, Bolívia, Chile, Costa Rica, Equador, México e Uruguai trazem para a mostra competitiva filmes e diretores premiados em seus países e em festivais mundo afora.

Cena do filme “A Son of man” (Imagem: Divulgação)

A Mostra de Longas Brasileiros da noite de sábado marca a estreia do diretor gaúcho Emiliano Cunha nesse formato. Depois de dirigir os premiados curtas-metragens “O cão”, “Lobos”, “Tomou café e esperou” e “Sob águas claras e inocentes”, em “Raia 4” ele aborda o universo adolescente contando a história de uma menina que é atleta de natação e vive o embate da sua afirmação em meio ao ambiente de competição, seja pessoal ou profissional.

Cena do curta “Marie” (Imagem: Juarez Ventura)

Os dois curtas nacionais também têm narrativas centradas em personagens com questões íntimas, permeadas por contextos sociais. “A mulher que sou”, produção paranaense dirigida por Nathália Tereza, conta a história de Marta, uma mulher que quer reinventar sua vida. Já no curta “Marie”, do pernambucano Leo Tabosa, a reinvenção já aconteceu: Mário sai da capital para enterrar o pai no interior do Ceará, levando consigo sua nova identidade.