Viúva Negra  | Crítica

Viúva Negra  | Crítica

Uma semana antes da estreia oficial nos cinemas, a convite do Disney+ assistimos ao filme da Viúva Negra. O longa chega às telonas no dia 08 de julho e no streaming em Premier Access. 

O longa se passa logo após os acontecimentos do Guerra Civil e acompanhamos Natasha numa missão que envolve seu passado, que até então nunca foi explorado, e olha que a personagem sempre foi muito querida pelo público e é uma das primeiras a serem apresentadas na construção da MCU que vemos atualmente. 

Primeiro de tudo, é maravilhoso conhecer melhor esse outro lado dela, sua relação familiar, o como e porque ela se tornou o que é hoje, sua infância é apresentada de modo intenso, visto tudo o que ela passou até se tornar uma “máquina mortal” da espionagem russa. 

Outro ponto forte dentro do roteiro é quão “Badass” são as mulheres nesse filme, a Marvel tem investido em mostrar a potência em suas personagens femininas nos últimos anos, e Viúva Negra se torna mais um exemplo dessa virada de chave, onde elas dominam em todos os aspectos, carisma, cenas de ação de tirar o fôlego e diversas sequências de luta muito bem coreografadas, em todos os lugares possíveis, de ambientes fechados, em destruição, ou nas alturas. Um “prato cheio” para quem curte bons confrontos. 

Os fãs dos quadrinhos podem se frustrar um pouco com as mudanças na narrativa da história da heroína, foram adaptadas boa parte das coisas, mas como nem tudo são flores, talvez “peças” fundamentais para alguns podem ter ficado de fora. Apesar disso, honestamente o resultado final carrega sua essência. Apresentando toda a complexidade da vida da personagem, detalhes sobre o “trabalho” feito na sala vermelha, acrescentando seus “mentores”, introduzindo um envolvimento amoroso e explicando com precisão aspectos mais completos em seu filme de despedida. 

Enfim, Viúva negra é um filmão, que merece ganhar destaque quando se trata de história solo dos personagens da Marvel. O filme completa o arco de Natasha Romanoff de modo tenso e emocionante. O único aspecto ruim é ele não ter chegado alguns anos antes, dando assim espaço para a história ser explorada ainda mais com Scarlett no papel, mas ainda assim foi uma despedida grandiosa no nível de importância e merecimento da personagem em todos esses anos. 

Sobre a cena pós-crédito, para a galera antenada sobre confirmações de elenco em futuros projetos, pode não surpreender nem um pouco, mas não deixa de ser importante, pois concretiza os fatos.