Sonic – O Filme | Crítica
Divertido e respeitável, filme celebra a volta do personagem aos dias atuais em grande estilo.
Na evolução dos games desde sua criação em 1972, com o jogo de rebater um pixel chamado de “Pong”. Houveram inovações em tecnologia de sistemas, narrativas, gêneros e personagens. Contudo, uma pequena parte desse universo de protagonistas conseguiu o fardo de se tornar um dos maiores da cultura gamer e levar sua empresa ao sucesso. Um pequeno Ouriço azul poderia mudar a desenvolvedora “SEGA” em 1991 com o lançamento de “Sonic The Hedgehog”.
Com diversos games publicados o herói tinha que ganhar um filme a altura do ícone. Produzido pela Paramount Pictures e dirigido por Jeff Fowler, Sonic: O Filme chega aos cinemas em versão live action. O longa é uma reapresentação do personagem para um novo público e que também faz questão de levar a nostalgia para os Noventistas.
A trama se desenvolve com um roteiro simples de origem clássica de personagem e ações previsíveis do início ao fim. O telespectador sai do filme com a sensação que já viu a mesma história em outros longas por conta da trama e oscilações de narrativas padronizadas. Entretanto, o filme aposta no carisma de Sonic para atrair novos espetadores ao seu universo.
O ator coadjuvante e amigo do protagonista é Tom Wachowski (James Marden), que faz o papel de ajudante do personagem. Ele é carinhoso e aceita o “demônio azul” como é identificado no filme sem muitos detalhes. Tom ajuda Sonic em uma jornada, após um desastre que acabou com a energia dos Estados Unidos, por conta de seus poderes.
Com isso, o Pentágono no estilo de discussões contra ataques terroristas chama um certo Dr. Robotnik (Jim Carrey) que é “assunto sigiloso” para investigar o ocorrido. O vilão clássico feito por Carrey é caricato, engraçado e tem uma boa atuação no filme com todos os trejeitos que amamos do ator.
Porém, sua história é sem motivações e que não se leva a sério. Todavia, as linhas de dialogo do filme são aceleradas por conta de o personagem ser velocista e acaba sendo introduzido na linguagem dos atores principais.
Um dos grandes fatores positivos do filme é a computação gráfica do personagem que ficou deslumbrante e nostálgico. Distante do primeiro visual que certamente não encaixaria no filme e o público não se identificaria, desde o fã a uma criança. Sonic é fofo, engraçado, falador, poderoso e ama os quadrinhos do Flash.
O filme é certamente uma nostalgia com diversos elementos de “Fã Service” para quem ama a franquia dos games. Contudo, o longa consegue levar positividade a uma nova geração de amantes do azulão. Com elementos de leveza a diversão é garantida.
Nota: 3/5