O Poderoso Chefinho 2 – Negócios da Família | Crítica

O Poderoso Chefinho 2 – Negócios da Família | Crítica

Após o sucesso do primeiro filme em 2017, e a série derivada da Netflix, chega aos cinemas hoje, 12 de agosto, “O Poderoso Chefinho 2 – Negócios da Família”, com todos os elementos que tornou essa franquia bem sucedida de volta. Já assistimos o filme, a convite da Universal Pictures, e contamos agora o que achamos.

Mostrando a evolução dos personagens, temos Tim Templeton, agora pai de duas meninas, lidando tanto com o crescimento de sua primogênita, que inicia a fase de independência em alguns sentidos, e mostrando sinais de amadurecimento, quanto a mais nova, que assim como seu tio Ted, é um bebê inteligente e é uma agente da BabyCorp. Nessa nova aventura Tim vai precisar se reconectar com seu irmão, para evitar que uma grande manipulação com os adultos aconteça.

É muito bacana “embarcar” nesse universo novamente, que trabalha tão bem sobre como a mente das crianças funciona de maneira lúdica. Dessa vez o longa expõe a perspectiva de um adulto que também cultiva uma imagem mais fantasiosa e cheia de criatividade do mundo, a expansão em trazer diferentes visões ficou muito interessante. O diretor Tom McGrath soube dosar e interpretar muito bem todo o processo de amadurecimento de modo que ficasse didático e engenhoso.

Entretanto, o filme peca exatamente como o primeiro, no excesso de informações quando a mensagem por trás da história é simples. Todas aquelas voltas que são dadas para salvar o mundo da ameaça em questão, se prolonga demais, o tornando cansativo, podendo ter cortes fáceis sem desestruturar o resultado final.

De todo modo, trazendo belas reflexões sobre o amor fraternal e a importância e o entendimento sobre a distância que ocorre em toda família em algum ponto da vida, a animação acerta na função de divertir e emocionar.