Jungle Cruise | Crítica

Jungle Cruise | Crítica

“Jungle Cruise” é a nova grande produção da Disney que estreia hoje (28/07) nos cinemas e amanhã em Premier Access no Disney+.  Assistimos o filme com exclusividade, a convite da Disney e contamos agora o que achamos.

O filme carrega uma nítida semelhança com Piratas do Caribe, que chega a ser óbvia, com um grande astro carismático, Dwayne Johnson (The Rock) como protagonista. A produção destaca também uma personagem feminina forte e empoderada, interpretado por Emily Blunt, e uma terceira peça no elenco principal, que de alguma forma tem um laço com a coprotagonista. Mas “ok” não irei tirar os méritos da ótima escolha de elenco e o quão bem eles se relacionam. 

O longa possui uma trilha sonora bem no estilo Indiana Jones, de tão notável e atrativo, num instrumental marcante que acompanha muito bem o andamento da história, se intensificando nas cenas de ação, dando um tom nostálgico às produções antigas de aventura. Destaque em especial ao figurino rico e exuberante, nos fazendo ainda mais viajar no tempo, dado a ambientação e os sons respectivamente.   

Surpreendendo com muitas referências brasileiras, o longa transita nas águas do Rio Amazonas, e é maravilhoso ver o olhar norte americano para algumas características do nosso bioma (mesmo que um pouco estereotipado), como o boto-cor-de-rosa, vitórias-régias e a vasta diversidade de pássaros e animais no geral da região norte do nosso país, sem contar algumas falas em português, que acaba sendo até engraçadas. 

Precisamos falar sobre Jesse Plemons, aqui como um vilão bem caricato, mas que carrega um tom cômico muito bacana. Ele tem feito presença cativa em bons filmes nos últimos anos, de “pequenas” produções da Netflix, a indicados ao Oscar, e sempre de forma interessante dando personalidade e incorporando personagens incrivelmente distintos e todos com muito vigor, e não foi diferente em Jungle Cruise. 

Envolvendo misticismo, e uma cultura fictícia e mágica, em um dos lugares mais magníficos do planeta, Jaume Collet-Serra soube “abraçar” todos os elementos nostálgicos de uma boa aventura aos moldes de grandes clássicos da “sessão da tarde” e conduziu um longa divertido de se acompanhar (que poderia ter uns 20 minutos a menos).