Bright | Crítica

Bright | Crítica

Nem tudo que a Netflix está envolvida torna-se uma grande produção; porém tudo que leva a sua marca gera uma grande expectativa por parte da audiência. Com “Brigth” não foi diferente. Após uma super jogada de marketing em trazer para a CCXP do Brasil o astro principal, Will Smith, ou envolver o ex-apresentador de TV Evaristo Costa em suas campanhas de divulgação….a produção chegou com as expectativas lá no alto.

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O filme é confuso, se atropela a todo momento na história e se quer possui uma jornada heroica para acompanharmos e torcermos. Falta carisma e cumplicidade aos personagens e, tirando o Will Smith que possui presença em cena, todo o resto é sofrível e dispensável. A começar pela história totalmente confuso com a qual somos apresentados.

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Estamos em um futuro bem longínquo em que a sociedade se divide em raças. Há elfos, fadas e orcs que se misturam com os humanos. Cada raça não consegue conviver bem uma com a outra e, no meio disso tudo, ainda temos uma profecia de um tal de senhor das trevas que voltará e matará a todos. Para que isso aconteça ele precisa de uma tal de varinha mágica que apenas os Brights conseguem usá-la.

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Alguma coisa nessa tentativa de explicar a história com certeza passou despercebido por mim, pois a todo momento o enredo se contradiz e fica difícil tentar explicar o que de fato está ocorrendo em tela. Quero acreditar que eu não seja tão burrinho a ponto de não ter entendido a história ou de fato o filme não tenha me ‘conquistado’ e apertei um “tô nem aí” no meu cérebro para continuar acompanhando a história. O grande fato é que quando um filme leva o espectador a não se preocupar mais em entender a história, tamanha a sua confusão, é que algum problema tem ali.

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Vale destacar a maquiagem incrível de Joel Edgerton como o orc policial e até que funciona, em alguns momentos, a parceria que ele tem com o personagem do Will Smith.

No meio disso tudo há uma vilã, a personagem da atriz Noomi Rapace que, mesmo com todo o seu visual incrível, é totalmente esquecível ao final do filme.

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Outro detalhe nesse filme é o seu visual. As cenas são muito bem filmadas, os planos, a fotografia e os cenários são dignos de um grande filme que mistura ação com todo esse universo de sobrenatural e fantasia; mas que são totalmente desperdiçados em uma trama confusa e atropelada. Uma grande pena diante de todo potencial que há na produção.

A direção é de  David Ayer, o mesmo que fez “Esquadrão Suicida“… pois é, ele ainda não se redimiu por ter feito esse filme.