“X-Men: Fênix Negra” | Crítica
Definitivamente um dos filmes mais complicados dos últimos tempos, com 2 adiamentos e refilmagens. Estreia hoje (06/06) nos cinemas “X-Men: Fênix Negra“.
Ambientado em 1992, fase onde os famosos mutantes do Instituto Xavier estão em alta, sendo conhecidos como reais super-heróis pela população, é quando numa missão espacial, por conta de explosão solar, uma intensa força domina Jean Grey, a tornando ainda mais forte, porém desencadeando uma energia que a jovem não está preparada para dominar.
Lá se foram quase 20 anos desde a estreia do primeiro filme da franquia. Temos então o fechamento de um ciclo que tinha muito potencial em se encerrar de forma coesa, e que entregou muita coisa boa ao longo dos anos, mas que infelizmente acaba perdendo a força em “X-Men: Fênix Negra“, entregando um final ‘ok‘ e sem grandes destaques.
Novamente trazendo a apática falta de personalidade do Ciclope (Tye Sheridan). Uma Tempestade (Alexandra Shipp) fraca, podendo facilmente ser substituída por qualquer outro personagem forte. A parte fofa e agora mais agressiva do Noturno (Kodi Smit-Mcphee).
O alívio cômico proporcionado pelo Mercúrio (Evan Peters) dessa vez foi bem reduzido. E a volta do quarteto do Primeira Classe, Professor Xavier (James Mcavoy), Magneto (Michael Fassbender), Mística (Jennifer Lawrence) e Fera (Nicholas Hoult), que cumpriram seu papeis de antagonistas até que bem.
O destaque obviamente vem por parte de Jean Grey (Sophie Turner) que nos mostra toda sua vulnerabilidade e falta de preparo em adquirir a “força fênix”, que dessa vez é apresentada de forma mais completa.
Com cenas de lutas interessantes, alguns momentos de emoção, mais seriedade e drama, chega ao fim essa “saga” de grande importância na cultura nerd com um filme bem mediano.
Agora nos resta aguardar alguns anos e torcer para um reboot realmente especial e grandioso pela Disney junto a Marvel, já que X-Men tem um espaço muito importante no coração dos fãs de super-heróis para terminar assim. Obs: Não há cena pós-crédito.
