“Velozes & Furiosos: Hobbs & Shaw” | Crítica

Deixa de lado a pancadaria e os efeitos especiais e você terá um filme sobre a valorização da família e seus laços que precisam ser duradouros. De um lado, alguém que precisa lidar com o seu passado e encarar a realidade que abandonou para trás. Do outro lado, temos alguém que também possui dificuldades no relacionamento familiar.

Junte esses dois que não conseguem conviver com suas diferenças e negam as semelhanças que possuem e temos um filme chamado “Velozes & Furiosos: Hobbs & Shaw”… e não é à toa que o primeiro filme derivado da franquia de sucesso “Velozes e Furiosos” teria que ter os nomes dos protagonistas como o título.

Ok, ok… ao entrar no cinema, você vai deixar de lado todo esse sentimentalismo de laços familiares e focar na pancadaria e nas cenas incríveis de ação… e não te culpo. Todos nós também iremos focar, mas há nesse monstro um coração a bater.

Agora, foca na ação já que estamos diante do filme mais da hora dessa temporada. Da hora, maneiro, irado, supimpa… ok, esse termo já é antigo!

Não espere por coerências no roteiro, até porque se você curte “Velozes e Furiosos” aprendeu a focar no que interessa nisso tudo: a ação e deixou de lado qualquer explicação para tantas insanidades.

De quebra, você terá boas doses de humor e aquele romance meio piegas e banal que a gente também gosta. Tudo isso acompanhado de muitas cenas abusando dos mais variados clichês de filme de ação com boas doses de loucura que somente essa franquia é capaz de entregar.

Entregue-se ao absurdo e terás uma diversão garantida no cinema.

Destaque total para a cena do helicóptero diante do seu absurdo incalculável que se torna aceitável nesse universo do filme e para Idris Elba e o seu Superman negro… é claro para a química perfeita e divertidíssima de Dwayne Johnson e Jason Statham.

Há cenas pós-créditos…