“Um Lugar Silencioso – Parte 2” | Crítica
O filme está realmente incrível, porém possui algumas ressalvas, mas que obviamente não alteram a qualidade. O longa chega hoje aos cinemas.
Depois do sucesso do primeiro filme, onde o diretor e ator John Krasinski ousou e surpreendeu ao contar essa história de modo tão original, dando ênfase nos silenciosos, criando tensões “solitárias” e entregando uma imersão cheia de tensão, nessa sequência as coisas mudaram um pouco, tornando a ambientação mais grandiosa em todos os sentidos, seja contando como tudo começou, e os acontecimentos presentes após o primeiro longa.
Agora com mais “barulhos” que o primeiro filme, potencializando ainda mais a a aflição nas cenas. Entretanto se distanciando um pouco da imersão criada anteriormente (apesar de ter aqueles momentos onde vemos os acontecimentos na perspectiva de Regan (Millicent Simmonds), com silêncio total).
Adicionando ao elenco principal o ator Cillian Murphy, que faz um trabalho excelente criando uma conexão sinergia aos demais, agregando positivamente ao enredo e criando pontos altos meio ao suspense e o drama apresentado.
Destaque para a agonia real causada logo no primeiro ato, protagonizado por Noah Jupe, onde o jovem, se acidenta de forma bem explícita, criando uma apreensão tão incomoda quanto a cena do prego na parte 1, que com mérito ao ator entrega de modo seguro e verídico sua dor.
Levemente inferior ao primeiro, arrastado em alguns sentidos, mas com certeza ainda soube causar grandes tensões e sensações claustrofóbicas, e ao mesmo tempo emocionar.
O resultado da expansão desse “universo” deu certo, mas poderia facilmente se encerrar neste, mas sim, o final fica em aberto para mais um longa na franquia, nos resta aguardar pelo “encerramento” numa futura parte 3 e torcer para a história não acabar ficando maçante. De qualquer forma vale demais assistir nos cinemas, a imersão em iMax é de outro mundo.