Sucesso das HQs, “O Doutrinador” ganha versão para telona e para TV
As filmagens de “O Doutrinador”, obra sobre o anti-herói brasileiro mais temido pelos políticos e empresários corruptos, já estão a todo vapor na cidade de São Paulo. Vivido pelo ator Kiko Pissolato, o agente federal treinado por forças especiais terá muitos desafios a enfrentar. Em setembro deste ano, o personagem criado pelo quadrinista Luciano Cunha estreará um longa-metragem nos cinemas e, em 2019, uma série de TV, que será exibida pelo canal Space.
Nascido nas páginas das HQs, “O Doutrinador” ganhou projeção na internet e nas redes sociais, ao trazer um vigilante que decide combater a corrupção de forma implacável: aniquilando os maus políticos. “Sempre fui um leitor voraz de histórias em quadrinhos e acabei criando o personagem em 2008 só para manifestar minha indignação a respeito da roubalheira na política brasileira. Mas em 2013 decidi compartilhá-lo nas redes sociais, tornando-o público. E as pessoas se identificaram”, conta Cunha. O quadrinho ganhou o mundo, com resenhas em vários países como EUA, Inglaterra e Argentina e esgotou as 3 edições impressas publicadas no Brasil.
A direção do longa é dividida por Gustavo Bonafé (“Legalize Já” e “Chocante”) e Fabio Mendonça (“A Noite da Virada”). Já a série tem direção geral de Bonafé, enquanto Mendonça dirige alguns episódios. Os roteiros para cinema e para TV são distintos, mas complementares, e são assinados por Mirna Nogueira, LG Bayão, Guilherme Siman, Rodrigo Lages, Gabriel Wainer, além do próprio Luciano Cunha e Denis Nielsen.
No elenco, além de Pissolato, estão Du Moscovis, Marília Gabriela, Helena Ranaldi , Tainá Medina, Samuel de Assis e Tuca Andrada, entre outros. A produção é da Paris Entretenimento e a distribuição da Downtown Filmes.
Sinopse: “O Doutrinador” é um anti-herói no melhor estilo dos vigilantes dos quadrinhos. O Doutrinador é Miguel, um agente federal altamente treinado que vive num Brasil cujo governo foi sequestrado por uma quadrilha de políticos e empresários. Uma tragédia pessoal o leva a eleger a corrupção endêmica brasileira como sua maior inimiga. E ele começa a se vingar da elite política brasileira em pleno período de eleições presidenciais, numa cruzada sem volta contra a corrupção.