Recém-separado, Gabriel o Pensador lança música sobre amor
Em volta de uma fogueira, em uma roda de violão, surgiu a primeira frase: ¨Eu não vou sofrer por amor¨. Resultado da conversa que Gabriel tivera momentos antes com Phill Bittencourt sobre o fim de seu relacionamento. O amigo o aconselhou a não sofrer. Ao voltarem ao grupo, surgiu a ideia de uma composição em conjunto e Phill contribuiu com essa estrofe. O Pensador relembra:
¨Sabia que era por causa da nossa conversa e fiquei meio tímido, porque costumo fazer minhas músicas de uma maneira mais isolada, apesar de improvisar bem. Aí a Amanda Coronha se animou e cantou para nós. O ambiente estava muito legal, criamos laços de amizade verdadeiros ali. Me inspirei na ideia que a Amanda mostrou. A interpretação dela é muito charmosa, gostosa de ouvir e me conquistou na hora para entrar naquela música e fui experimentado umas palavras em silêncio, no meu celular mesmo, olhando para o fogo. Pensei em algumas metáforas e a gente acaba desabafando coisas pessoais nesse momento. Mas me senti como na minha época de adolescente, quando comecei a fazer rap, e tinha vergonha de cantar para os amigos. E nessa letra ainda tem uma frase em que eu falo ¨a minha alma se derrama pra você gozar¨. Eu fiquei vermelho para mostrar… Acabou sendo um prazer, foi uma alegria quando a gente viu Deixa Queimar pronta. É uma letra que serve para várias histórias de amor. E já está recebendo comentários de pessoas que sofreram por amor. Logo que lançamos, recebi o comentário de uma das meninas que participou do clipe, contando que tinha terminado um namoro e que a música tinha conseguido lavar a sua alma, porque ela percebeu que a gente sofre por amor mais do que deveria. ”
O videoclipe foi feito em Santa Catarina, no mesmo lugar em que a música nasceu, alguns dias depois, captando a essência do dia da composição. Foi gravado e produzido por amigos. O diretor, Bob Perez, e Gabriel se conheceram em Fiji (Oceania), em um barco, nas gravações do programa Nalu pelo mundo, com o surfista Everardo Pato, em um clima de muita fraternidade. A fogueira era na parte externa de uma casa chamada Na Toca que, além de sediar um estúdio, funciona como um centro de encontros e meditação e sempre de produção de músicas com a intenção de passar positividade.