Raya e o Último Dragão | Crítica
Estreia amanhã (05/03) no Disney+, porém no Premier Acess por R$ 69,90, e disponibilizado no catálogo sem custo adicional no dia 23 de abril, a mais nova animação da Disney “Raya e o Último Dragão”. O longa também está disponível em alguns cinemas do Brasil. Já assistimos o longa a convite da Disney e contamos agora o que achamos.
Na trama ambientada em Kumandra, um reino antes habitado por dragões foi transformada em um perigoso território cercado por criaturas obscuras, é aí que conhecemos Raya, uma jovem decidida a mudar tudo isso, que embarca numa jornada em busca do último dragão ainda vivo.
Colocando um fim nas protagonistas femininas indefesas em suas últimas animações, Raya é mais um exemplo do empoderamento feminino nas telonas, e não precisamos nem entrar no mérito da importância de mais uma obra com essa abrangência, além da necessidade de meninas se espelharem em personagens como esse, e meninos respeitarem e compreenderem a força da mulher mesmo de maneira lúdica atrelado a um “simples” desenho.
Como já é típico da Disney, são várias as informações inclusas em quase 2 horas de filme, sejam elas a maravilhosa ambientação de época inspiradas em países asiáticos atípicos de se ver em animações como Camboja, Tailândia, Vietnã e Indonésia, e a inclusão cultural em detalhes visuais e sonoros, de modo muito particular, mas notável e representativo.
Ainda sobre a representatividade, que além da ambientação, também se faz presente nas lutas apresentadas, como por exemplo alguns movimentos e o uso de duas varas, que se trata de uma luta de artes marciais Filipinas chamada Kali/Eskrima, que são muito tradicionais no País.
A mensagem moral que o filme carrega também possui forte relevância, onde vemos que o interesse comum de uma comunidade mesmo que fragmentada precisa ser a princípio de união, para um possível bem maior a todos, e que a confiança no próximo é imprescindível para que as coisas no futuro possam ser melhores.
Como sempre, esperem algo no mesmo nível de grandes títulos, pois com certeza a aventura e todos os percalços dessa heroína vai te fazer sorrir e refletir a respeito.