“Rambo: Até o Fim” | Crítica
Em seu quinto filme, e possivelmente o ultimo da franquia… será?…, Sylvester Stallone está de volta com “Rambo: Até o Fim”, dirigido por Adrian Grunberg.
Nessa nova empreitada o veterano de Guerra John Rambo (Sylvester Stallone) está mais tranquilo, recluso num rancho que fica na fronteira entre os Estados Unidos e o México, ainda tentando lidar com “feridas” do passado que estão longe de “cicatrizar”, é quando Gabrielle (Yvette Monreal), uma jovem cujo mantem um laço de carinho e afeto por John é sequestrada por uma facção mexicana, assim pondo um fim a tranquilidade, e trazendo de volta o espirito justiceiro de Rambo.
Aos 73 anos e com uma forma física inacreditável para alguém dessa idade, Sylvester Stallone, voltou com tudo, porém a questão é, “Realmente precisava de mais um filme da franquia Rambo?”
Sabemos o quanto o filme é um clássico e não digo que esse é 100% ruim, mas não tinha necessidade de se desenvolver algo a partir do que foi mostrado no último. O resultado não é de todo mal, mas é nítido que o enredo está longe de ser algo original.
Além de uma história “derivada” fraca, os excessos tomaram conta de boa parte do filme. Rambo se tornou uma máquina de carnificina e eles quiseram deixar isso bem claro em cada momento sendo oportuno ou não e de forma bem visualmente impactante.
Há também a parcialidade de drama na trama, mas tudo foi construído tão desproporcional que fica difícil de se emocionar, parece que determinadas coisas tinham que acontecer para gerar a raiva necessária no protagonista, para ele se tornar ainda mais sanguinário, assim quebrando o efeito de se comover, sendo algo obrigatório dentro da história, de forma nada sutil.
Para apreciadores de “tiro, porrada e bomba”, cenas de ação e adrenalina, sem se importarem muito com clichês e contexto de filmes desse gênero, assistam, pois é um “prato cheio”, é garantia de entretenimento, pois apesar de seus defeitos ele te prende, apenas não espere por algo próximo com o que fizeram com “Creed” por exemplo, pois irá te decepcionar.