Quem Me Ama, Me Segue | Crítica
O longa francês do diretor estreante José Alcala “Quem Me Ama, Me Segue”, chega amanhã (06/02) aos cinemas e é uma divertida Dramédia com todo aquele humor “peculiar” do cinema Europeu.
No filme acompanhamos Simone (Catherine Frot), uma dona de casa que após diversos fatores rotineiros dentro de seu casamento, como o desgaste, os problemas financeiros e a estagnação, resolve sair de casa, deixando assim seu marido Gilbert (Daniel Auteuil).
Altamente dependente da esposa, preconceituoso e com algumas típicas ações machistas, ele terá que enfrentar essa “perda” e encontrar dentro de si uma nova maneira de lidar com a sua atual situação, valorizando assim o que possui e aprendendo a desenvolver um laço importante e inusitado que o mudará involuntariamente.
Ambientado no sul da França, carrega uma fotografia estonteante, com paisagens belíssimas que enriquecem ainda toda a trama que preza a todo momento pela simplicidade.
Um roteiro despretensioso, que traz diversas questões a se refletir sobre um relacionamento já degradado com o tempo, tendo como visão um casal maduro, época em que todo mundo acha que facilmente se acomoda (o que realmente acontece em algumas situações), mas na abordada não, vemos uma mulher cansada da vida que leva e sente que merece algo melhor e sabe onde encontrar valorização, e não pensa duas vezes em buscar seu objetivo.
A relação familiar também se faz muito presente, temas como brigas, segredos, amizades e o aprendizado ao conviver com o novo são discutidos de maneira leve, entretanto causam seu impacto necessário dentro do que se propõe a passar.
Com muita sutileza, o filme te arrancará risadas, e determinadas cenas te deixaram com sorrisos bobos pelo quão honesta e original a história é.