Primeiro filme de Wagner Moura na direção, “Marighella” estreia mundialmente hoje no Festival de Berlim

Primeiro filme de Wagner Moura na direção, “Marighella” estreia mundialmente hoje no Festival de Berlim

Marighella”, longa-metragem dirigido por Wagner Moura, produzido pela O2 Filmes e coproduzido pela Globo Filmes e Maria da Fé, estreia hoje na 69ª edição do Festival de Berlim, um dos mais prestigiados do mundo.

Estrelado por Seu Jorge, Bruno Gagliasso, Humberto Carrão e Adriana Esteves, o filme, que foi aplaudido nas sessões de imprensa realizadas nesta quinta e sexta, não concorre a prêmios no evento.

Previsto para entrar no circuito comercial em meados de 2019, o longa-metragem conta a história dos últimos anos de Carlos Marighella, guerrilheiro que liderou um dos maiores movimentos de resistência contra a ditadura militar no Brasil, na década de 1960. Comandando um bando de jovens guerrilheiros, Marighella tenta divulgar sua luta contra a ditadura para o povo brasileiro, mas a censura descredita a revolução. Seu principal opositor é Lucio, policial que o rotula de inimigo público nº 1. Quando o cerco se fecha, o próprio Marighella é emboscado e morto – mas seus ideais sobrevivem nas ações dos jovens guerrilheiros, que persistem na revolução.

A O2 Filmes é a única produtora brasileira cinco vezes indicada ao Oscar e está por trás de mais de 30 longas-metragens e mais de 30 séries para TV, acumulando prêmios nacionais e internacionais. Com Wagner Moura, já realizaram filmes como “VIPs”, “A Busca”, “Trash” – e agora o épico “Marighella”, que já nasce chamando a atenção da comunidade cinematográfica mundial.

https://www.youtube.com/watch?v=6Hc7HeRY264

1969. Marighella não teve tempo pra ter medo. De um lado, uma violenta ditadura militar. Do outro, uma esquerda intimidada. Cercado por guerrilheiros 30 anos mais novos e dispostos a reagir, o líder revolucionário escolheu a ação.

Em “Marighella”, o inimigo número 1 do Brasil tenta articular uma frente de resistência enquanto denuncia o horror da tortura e a infâmia da censura instalados por um regime opressor. Em uma experiência radical de combate, ele o faz em nome de um povo cujo apoio à sua causa é incerto — enquanto procura cumprir a promessa de reencontrar o filho, de quem por anos se manteve distante, como forma de protegê-lo.