Power, novo filme da Netflix com Jamie Foxx e Rodrigo Santoro. Vale a pena assistir?

A Netflix lançou no mês de agosto seu novo filme: Power, produção original da plataforma e que desde o seu lançamento se posiciona entre os filmes mais assistidos do streaming. O longa é dirigido por Ariel Schulman e Henry Joost (Atividade Paranormal e Nerve), e traz um trio de  peso no elenco, com Jamie Foxx, Rodrigo Santoro e Joseph Gordon-Levit.

A história se passa na cidade de Nova Orleans, onde uma nova droga é introduzida, essa pílula é conhecida como “Power”, justamente pelos efeitos que ela causa, dando superpoderes temporários a quem consome.

Com essa premissa e elenco altamente convincentes, a trama se prende principalmente no seu trio principal: o ex-soldado Art (Jamie Foxx), o policial Frank (Joseph Gordon-Levitt) e a traficante adolescente Robin (Dominique Fishback), personagens distintos, que se unem em busca do responsável por essa droga, que faz parte de um projeto secreto de uma corporação, a testando de cidade em cidade.

Contando com muita ação do começo ao fim, com cenas de tirar o fôlego, a trama ainda apresenta algumas pitadas de super-herói, principalmente nos momentos em que os personagens consomem a droga e lutam contra vilões assustadores, porém em alguns momentos facilmente abatidos.

Não há dúvidas que o filme tem ingredientes de sobra para ser uma superprodução, mas não é bem por aí, o roteiro apresenta diversos buracos, falta de profundidade de alguns personagens ou contextos, problemas de tomadas de câmera, deixando aquela sensação de que é um filme bom, mas que ainda falta algo. Mesmo assim não deixa de ser uma produção instigante.

O filme ainda traz sutilmente assuntos como autoconfiança e o verdadeiro poder de acreditar naquilo que te move, intercalando poderes especiais com a capacidade humana.

Um filme que teria tudo pra se prender em Jamie Foxx, que aliás entrega mais uma atuação impecável, mas que consegue intercalar o protagonismo com outros personagens, com destaque mais que especial à jovem Dominique Fishback.

Então, respondendo à pergunta do início: sim, vale a pena assistir esse filme!