“Porto: Uma História de Amor” | Dez motivos para assistir a um dos últimos filmes de Anton Yelchin

“Porto: Uma História de Amor” | Dez motivos para assistir a um dos últimos filmes de Anton Yelchin

Em breve, espectadores do Brasil acompanharão uma linda história de amor entre Mati (Lucie Lucas) e Jake (Anton Yelchin), dois jovens que se encontram por acaso ao norte de Portugal.

O ambiente desse romance é a fascinante e vibrante cidade do Porto, um dos destinos de maior respeito da Europa Ocidental, que possui uma história incrível e uma vida noturna agitadíssima; bem o que toda história de amor pede.

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Precisa de mais motivos para sentir paixão por “Porto: Uma História de Amor“, além do cenário? Pois vamos lá:

1. A direção: O cineasta Gabe Klinger é brasileiro! Apesar de ser radicado nos Estados Unidos, o jovem diretor nasceu em São Paulo e estreou no cinema de ficção com essa obra. No entanto, seu primeiro filme foi um documentário sobre Richard Linklater;

2. Influência: O próprio Linklater é clara referência ao roteiro de PORTO, com o estilo verborrágico, romântico e agridoce do cineasta por trás da trilogia do ANTES DO AMANHECER, ANTES DO PÔR-DO-SOL e ANTES DA MEIA-NOITE.

3. A produção: O nome envolvido como produtor do longa é ninguém menos que Jim Jarmusch, mestre do cinema que dirigiu FLORES PARTIDAS, com Bill Murray, AMANTES ETERNOS, com Tilda Swinton, ESTRANHOS NO PARAÍSO, que venceu o Câmera de Ouro do Festival de Cannes de 1984, e PATERSON, o nada menos que excelente filme distribuído em 2017 no Brasil pela Fênix.

(Imagem: Divulgação)

4. O ator: Esse é o último trabalho do jovem artista Anton Yelchin, estrela da nova saga do Star Trek, que faleceu tragicamente em 2016, com apenas 27 anos. Assistir a PORTO é prestar uma bela homenagem a esse talento perdido de Hollywood;

5. A atriz: Lucie Lucas pode ser um nome um pouco desconhecido por cá, mas ela já estoura na França desde os nove anos de idade, como modelo, e estrelou como protagonista a série francesa Clem, sobre uma jovem grávida. Ir ver sua performance é apostar num nome com grande potencial;

6. O cenário: Sim, já falamos sobre Porto. Mas a cidade nem sempre foi a primeira escolha de Klinger. Inicialmente, o filme se passaria em Atenas, mas já na pré-produção o diretor decidiu atravessar o Mediterrâneo rumo a Portugal e agora não conseguimos pensar em um melhor lugar para essa história se passar;

7. O roteiro: Contado em ordem não-cronológica, o script valoriza a imaginação e a força do cinema em jogar nos espectadores as emoções do casal;

8. O final: Não, não tem spoilers aqui. Só dizemos que: esse final é lindo e emocionante!

9. A cidade: Porto não é apenas o título e a locação; é uma personagem, uma terceira protagonista que conversa e respira o romance, lembrando, por vezes, MEIA-NOITE EM PARIS, em que Woody Allen conseguiu colocar a capital francesa como parte da equação do sucesso do filme;

10. As críticas: Lucas Salgado, do AdoroCinema: “Porto é um drama romântico. E seria apenas mais um drama romântico se não oferecesse ao espectador uma conclusão de fantasia. E, por nos fazer sonhar, é uma obra que merece destaque.
Heitor Romero, do Cineplayers: “Porto: Uma História de Amor cumpre com a proposta de discorrer sobre a beleza melancólica que existe nos términos, no inconcluso, no aberto. Se os amores vem e vão, muito deles permanece e muito deles renasce de repente no compasso de um novo olhar e de uma nova perspectiva, quem sabe também em uma nova cidade.

Com isso, assista o trailer de “Porto: Uma História de Amor” para sentir a paixão portuguesa no ar: