“Perdidos no espaço” | Tom mais dramático e apostando nos efeitos visuais

“Perdidos no espaço” | Tom mais dramático e apostando nos efeitos visuais

Perdidos no espaço”, a recém lançada produção original da Netflix, escrita por Matt Sazama e Burk Sharpless, traz um reboot da consagrada série de mesmo nome, produzida na década de 60, em que a família Robinson e sua nave espacial Jupiter 2, sofrem um acidente no espaço após serem lançados com a missão de colonizar novos planetas.

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Com a mesma premissa da versão original, “Perdidos no Espaço”, mostra as aventuras da família, formada por:

– John Robinson, o pai da família, intepretado por Toby Stephens (“13 horas – os soldados secretos de Benghazi” e “Black Sails”);

– Maureen Robinson, engenheira aeroespacial e matriarca dos Robinsons, vivida por Molly Parker (“House of Cards”, “Last Wedding” e “Kissed”)

– Judy Robinson, a filha mais velha, interpretada por Taylor Russell (“Mentiroso Jack”);

– Penny Robinson, a filha do meio, com interpretação de Mina Sundwall (“O Plano de Maggie”);

– Will Robinson, o filho caçula, interpretado por Maxwell Jenkins (“Um homem de família”).

O núcleo familiar é muito bem formado e com intepretações de destaque de Toby Stephens e Molly Parker, além do brihante papel de Maxwell Jenkins, com o personagem Will Robinson, imensamente carismático e bem caracterizado, nos fazendo encantar rapidamente pelo garoto e sua amizade com a nova versão do robô.

Após o acidente a família precisa desbravar com cuidado o desconhecido planeta onde caíram, para sobreviver e conseguir uma forma de lançar novamente a nave no espaço, chegando assim ao seu destino. Mas o que eles ainda não sabem é que não estão sozinhos nesse planeta.

O ator Bill Mumy, da série original, faz breve participação no remake da Netflix

A série traz um destaque também para os personagens secundários, que aparecem já nos primeiros episódios, Don West, vivido pelo ator argentino Ignacio Serricchio, um mecânico e contrabandista, que insere uma pitada de humor e sarcasmo para o enredo.

Além de Parker Posey, na nova versão de Dr. Smith, que na série original era um homem responsável por sabotar a missão, e nessa, vem na pele de uma vilã que assume primeiramente a identidade da irmã, para depois usar a identidade do verdadeiro Dr. Smith, morto no ataque à nave mãe, responsável por lançar os colonos. Posey não apresenta uma atuação digna de reverências, mas a sua personagem nos deixa uma incógnita sobre o seu caratér e suas reais intenções, que trazem mais suspense à trama.

E um ponto curioso é que o Dr. Will verdadeiro é interpretado, em sua breve aparição, por Bill Mumy, o Will Robinson da versão original da série.

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Diferente da primeira versão, que apostava em doses de humor, o remake traz um tom mais dramático e investe pesado nos efeitos visuais e especiais, dignos de produções cinematográficas do gênero. Quem não viu a original, com certeza terá a curiosidade aguçada para conhecer, mas isso não compromete em nada acompanhar essa nova versão.

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Uma série com classificação livre e que pode e deve ser vista por toda a família, e que já no seu primeiro episódio entrega um nível elevadíssimo de ação e tensão, características que continuam durante toda a temporada. Outro destaque fica por conta da abertura da série com a música tema, que traz uma releitura feita por John Williams, que nos deixa aquela sensação de nostalgia. Enfim, vale a pena ver a série e seus 10 episódios, uma ótima aposta da Netflis, que deve, em breve, se tornar mais uma franquia de sucesso.