“Ópera na Tela” chega aos cinemas de 20 cidades brasileiras agora em novembro
Depois de 12 dias de exibição no Parque Lage, no Rio, e prestigiado por um público de 2,9 mil pessoas de faixa etária variada, o Festival Ópera na Tela inicia sua ‘turnê’ pelo Brasil. Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Londrina, Maceió, Maringá, Niterói, Palmas, Pelotas, Petrópolis, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo são as 20 primeiras cidades (já confirmadas) a receberem o festival até o segundo semestre de 2019. Agora em novembro, estão programadas sessões em Aracaju, Campinas, Florianópolis, Londrina, Maringá, Palmas, Pelotas, Petrópolis, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. A programação atualizada de cada local está disponível no site http://operanatela.com/2018/programacao/cidades/.
O público poderá assistir na telona produções que foram apresentadas nos principais palcos líricos da Europa. As 12 récitas que integram o evento são “Aída”, “Andrea Chénier”, “Boris Godunov”, “Carmen”, “Don Giovanni”, “Don Pasquale” “La Bohème”, “Macbeth”, “Romeu e Julieta”, “Tosca”, “Tristão e Isolda” e “Turandot”, mas nem todas serão exibidas na mesma cidade e por isso é fundamental acompanhar o site do festival. Os ingressos podem ser adquiridos nas bilheterias ou no site dos cinemas de cada cidade e seus valores são os praticados por cada rede de exibição.
Nas montagens escolhidas para essa quarta edição, nomes célebres da ópera se destacam, como os cantores Anna Netrebko (presente em três óperas: Aída, Macbeth e Andrea Chénier), Plácido Domingo (Macbeth), Aida Garifullina(Romeu e Julieta e La Bohème), Anja Harteros (Tosca) e o tenor brasileiro Atalla Ayan (La Bohème). Também estão presentes regentes lendários, como Riccardo Muti (Aída), Daniel Barenboim (Macbeth), Plácido Domingo (Don Giovanni), Riccardo Chailly (Don Pasquale e Andrea Chénier) e Christian Thielemann (Tosca e Tristão e Isolda).
Entre os destaques da programação estão ‘Don Giovanni’, dirigida por Plácido Domingo, em uma reconstituição da regência de Mozart no Teatro dos Estados de Praga há 230 anos; ‘Tristão e Isolda’, apresentada no Festival de Bayreuth, evento concebido pelo compositor Wagner; ‘La Bohème’, em uma versão futurista que se passa na Lua, vista na Ópera Nacional de Paris, e ‘Carmen’, em uma montagem que reflete a crise de imigração e se passa na fronteira entre o México e os Estados Unidos.