“No Olho do Furacão” | A mistura de “Sharknado” e “Velozes e Furiosos” que não deu certo

“No Olho do Furacão” | A mistura de “Sharknado” e “Velozes e Furiosos” que não deu certo

Um grupo de assaltantes decide fazer algo inédito, roubar um galpão de reciclagem de notas de dinheiro durante um furacão de categoria 5 em uma pequena cidade dos Estados Unidos. “No Olho do Furação” é uma história cheia de ação e adrenalina, que não passa de uma bagunça totalmente sem lógica.

Imagem relacionada

Dirigido por Rob Cohen (“Stealth – Ameaça Invisível” e “A Múmia: Tumba do Imperador Dragão“), o filme possui no elenco a ótima Maggie Grace (“Lost“),  Toby Kebbell (“Black Mirror“) e Ryan Kwanten (“True Blood“), que interpretam dois irmãos que viram o pai morrer devido a outro furacão na infância e um vilão caricato vivido pelo ator Ralph Ineson (“A Bruxa“).

A trama possui um ritmo corrido para se contar toda a história. A tentativa de se colocar tudo o que está ocorrendo na tela, em diversos ângulos, torna-se o filme confuso e difícil de ser acompanhado.

As cenas de ação carregadas de um CGI de péssima qualidade e duvidoso. E não é por falta de experiência, já que Rob Cohen soube entregar um filme de ação de qualidade quando dirigiu “Velozes e Furiosos“, o primeiro filme da franquia em 2001.

No Olho do Furacão : Foto Maggie Grace, Toby Kebbell

O roteiro é cheio de furos, fazendo com que os personagens tomem decisões idiotas ou sem nenhuma lógica; lógica que por sinal, não se aplica para todos, mesmo os personagens estando em situações parecidas.

O filme também não sabe que categoria quer se encaixar. Em alguns momentos ele leva para algo mais sobrenatural, já em outros momentos há um clima mais sério e realista.

A perseguição final é algo totalmente sem sentido, fazendo com que o espectador não leve toda o momento a sério.

Um filme cansativo, confuso e com uma ação apelativa, trazendo efeitos especiais de baixa qualidade e um roteiro sem sentido.

Isto é “No Olho do Furacão” que chega aos cinemas brasileiros no dia 7 de junho, três meses depois de ser lançado nos Estados Unidos e ter passado despercebido nas bilheterias, como um leve sopro, muito longe do efeito devastador de um furacão.