“Missão: Impossível – Efeito Fallout”

Hoje chega aos cinemas o sexto filme da Franquia Missão Impossível, após as polêmicas em torno do bigode de Henry Cavill, o acidente de Tom Cruise nas gravações, a promessa de uma representatividade feminina mais presente, o diretor Christopher McQuarrie nos apresentou um dos melhores filmes de ação do ano. 

Nessa nova empreitada o agente Ethan Hunt (Tom Cruise) se vê foçado a trabalhar em sua missão com o agente da CIA August Walker (Henry Cavill). Enfrentando nesse meio tempo um inimigo antigo cujo tem uma ligação importante no novo trabalho. Ethan além de encarar a nova jornada tem que lidar com escolhas que ele fez no passado voltando à tona para “assombra-lo”. 

Agora Hunt precisa defrontar seus sentimentos e evita a explosão de uma bomba que pode causar grandes estragos calamitosos. 

Em Efeito Fallout, a direção deixou explicito que a ambição em expandir a produção em diversos fatores técnicos deu e muito certo. 

Quando se trata de Missão Impossível pensamos grandes proporções de ação, e não foi diferente neste, contou com cenas áreas SENSACIONAIS, que junto a experiencia IMAX e 3D deixou tudo ainda mais crível, a forma como Cruise se posiciona em muitas vezes não optar por dubles deixam as coisas mais excêntricas, impossível não se questionar como foi gravado alguns momentos de ação.  

Inclusive num vídeo divulgado do Making Of uma das cenas mais complexas de se gravar foi justamente uma aérea onde o próprio Tom Cruise pilota um helicóptero, com direito câmeras projetadas de forma que mostre de forma especifica que Tom estava conduzindo o voo sozinho. Resumindo “o cara” pilotou, interpretou e operou a câmera. Foram mais de 13 helicópteros, onde determinadas cenas de acrobacias no ar ficavam poucos metros um do outro, torando as filmagens ainda mais reais e perigosas. 

Temos também uma inclusão no elenco regular ainda mais presente de Rebecca Ferguson, que apesar de estar grávida nas gravações mostrou da melhor forma possível que dar um foco especial na força feminina num filme de ação com um publico majoritário masculino, tem muito a agregar ao cinema atual, que sirva de exemplo o fato de que em momento algum a personagem foi objetivada ou colocada em segundo plano por traz de homem superior a ela, sua personalidade e carisma obtiveram um destaque muito positivo. 

Sem contar com as participações de Angela Bassett como chefe da Cia e Vanessa Kirby como líder do crime organizado, ambas com grande significância na história e no como ela se desenvolve, ou seja, uma representatividade pesada no assunto feminismo e talento. 

Com aqueles “Plots Twits” que só Missão Impossível sabe fazer, teor cômico de leve para contrastar todo o impacto que o filme traz, um elenco completamente entregue a seus papeis (Henry Cavill que o diga), Tom Cruise deixando claro que idade é só um número quando se há disposição e perfeccionismo no que faz para que resultado final seja o mais real possível, o novo filme da franquia é uma produção gigante em qualidade de efeitos, planos sequencias e roteiro. É ação do começo ao fim.