“Midway – Batalha em Alto Mar” | Crítica
Estreou nos cinemas, o mais novo filme do cineasta Roland Emmerich (de “O Dia Depois de Amanhã“, “Independece Day” e “2012“), conhecido pelos seus trabalhos em filmes de ação de tirar o folego, com estética grandiosa, em “Midway – Batalha em Alto Mar” não foi diferente, seus “elementos marcantes” estão de volta.
Baseado em acontecimentos reais, acompanhamos a conhecida batalha de Midway, que ocorreu na década de 40 logo após o ataque japonês em Pear Harbor, onde a Marinha Americana conseguiu identificar as localizações e o horário dos ataques previstos em sua base naval, assim adiantando e elaborando sua estratégia.
Conhecendo um pouco da vivencia de soldados e aviadores presentes nesse acontecimento, o filme serve quase como uma homenagem aos bravos americanos envolvido nessa fatídica guerra, com muita ação, efeitos especiais e uma pegada dramática que funcionou dentro do roteiro.
Apesar se carregar em seu currículo longas com exímio potencial em sua originalidade, acredito que Midway ficou devendo um pouco, é audaciosa sua criação de algo tão grandioso que é justamente o que filme aborda, mas foi notável a necessidade uma produção melhor.
O CGI se faz tão presente, que em alguns momentos podemos classificá-lo como um personagem de tão aparente em frente as telas, compreensível que o orçamente se expandiria de forma circunstancial se fossem substituídas determinadas cenas por algo mais real, mas a ambição do filme exigia que isso ocorresse.
Ainda tentando entender a escolha do elenco (que provavelmente não foi algo fácil e barato de se escalar), e para cenas onde não se via química ou diálogos interessantes (com poucas exceções), tudo seguiu superficial, com um “ar” de “esse cara foi um heróis por conta disso, e fez toda a diferença para nossa vitória” como foi o caso do personagem de Nick Jonas, que por algum motivo seguiu sem se desenvolver direito.
Sua “parcela” de drama é interessante, mostrar o ponto de vista da família dentro de um ambiente como esse é sempre algo que acaba comovendo, mortes heroicas no desenvolver do filme também se tornam inevitáveis de não se criar um laço emocional.
Enfim, um “fanservice” para apreciadores de batalhas americanas, onde os Estados Unidos são sempre os mocinhos e para fãs de filmes de guerras, muita ação, explosão e combates aéreos, que procura mergulhar na época em que tudo se passa e conhecer um pouco historicamente falando de um fato importante.