“Medo Profundo: O Segundo Ataque” | Crítica
Qual credibilidade exigir de uma obra que conta a história de quatro adolescentes mergulhando em uma cidade submersa e esquecida em Recife, no Brasil (detalhe que o filme nem sequer foi gravado em Recife). É isso mesmo! E que ainda rapidamente se dão conta de que estão em um inferno aquático. Os mesmos também descobrem que não estão sozinhas nas cavernas submersas, enquanto nadam na tal cidade submersa, arruinada e claustrofóbica , eles entram contato com território das mais mortíferas espécies de tubarões no oceano… Uau!!!
Filmes batidos que retratam sobrevivência dependem de alguns fatores para conseguirem criar a claustrofobia necessária. Um elemento crucial para o bom funcionamento de um filme desses é existir empatia entre o elenco, “Medo Profundo, O Segundo Ataque” não consegue nem de longe isso.
O filme consegue com êxito, nos fazer perder interesse e não nos importar até com seus protagonistas. O cenário que foi construído para incitar o pânico, só me causou risos. O filme não é bem-sucedido, o mesmo é previsível e as reações desesperadas dos personagens são exageradas e mal interpretadas. O filme beira a estupidez humana, falta inteligência é superficial e desinteressante. Quando o longa tenta fazer algo para desenvolver seus personagens é tarde demais, e o dano já é irrecuperável.
A história continua se afogando em perigos demais e personagens de menos. É difícil aceitar tantas catástrofes por minuto, sua repetição se torna desinteressante e cansativa com o tempo. Diante de tudo isso, temos cerca de uma hora e vinte oito minutos de filme que poderiam não existir sem qualquer prejuízo.
Suas repetições e seus personagens são tristemente mal desenvolvidos e faz de “Medo Profundo, O Segundo Ataque” algo raso, que não entretém. Resumindo! entre ataques violentos e quedas subaquáticas, a trama pouco oferece e deixa muito a desejar.
https://www.youtube.com/watch?v=BW-H5ZIhEzk&feature=youtu.be