King’s Man: A Origem | Crítica
Estreia hoje (06) nos cinemas o terceiro filme da franquia Kingsman, entitulado como “King’s Man: A Origem”.
Após um sucesso comercial bem significativo da franquia não foi estranho estenderem essa série de filmes a um de origem, nada mais justo, afinal os fãs merecem entender um pouco mais como foi criada essa agência tão bem conduzida durante anos.
Enfim, neste como o próprio titulo já entrega, vamos acompanhar o surgimento, quais eram os ideais e como se formou a aliança entre os fundadores da organização secreta, e tudo isso num ritmo frenético bem característico dos filmes anteriores, muita ação, tiro, porrada e bomba.
Toda aquela modernidade tecnológica de equipamentos, transportes e localizações dão lugar ao manual, as lutas de espada, as armas mais “tradicionais”, apresentando um tom mais “realista”, afinal o filme se passa no começo do século 20, próximo a primeira guerra mundial.
Cumprindo bem a missão de uma bela fotografia de época, o destaque vem por meio dos figurinos, exuberantes e clássicos, que se moldam perfeitamente bem ao enredo, aliado aos fatos históricos inseridos e reproduzidos dentro da trama.
Outra coisa bem característica da franquia sãos seus plot twists que realmente são inusitados, e aqui temos 2 dos grandes, pegando de surpresa até os mais analíticos, e que talvez dívida a opinião do público com tais acontecimentos.
King’s Man: A Origem capta exatamente a mesma essência dos seus antecessores, tanto nas qualidades quanto nos defeitos. Os absurdos cênicos nas lutas e nos exageros ainda estão presentes, o que meio que corresponde a personalidade de como eles optaram por contar essa história. Porém não houve nenhuma evolução, e estamos falando de um terceiro filme, em que o “algo a mais” deveria estar presente, mas não está. Aos fãs é bem provável que saiam da sala do cinema satisfeitos, aos que esperavam por otimização do roteiro a frustração é eminente.