“Jumanji: Próxima Fase” | Crítica

“Jumanji: Próxima Fase” | Crítica

Quando os rumores de uma sequência do filme “Jumanji”, de 1995, foi anunciada a desconfiança por trás da produção foi mundial. Eram poucos os que acreditavam que “Jumanji: Bem Vindo a Selva” chegaria aos pés do clássico que teve Robin Williams como protagonista. E realmente não chegou aos pés do antecessor, não por ser pior que o longa original, mas porque ambos não são comparáveis.

Jumanji: Bem Vindo a Selva” agradou o público e se tornou o segundo maior sucesso da Sony Pictures perdendo apenas para “Homem Aranha: De Volta ao Lar“. Não foi surpresa para ninguém quando anunciaram a sequência, e eis aqui “Jumanji: Próxima Fase”.

(Imagem: Sony Pictures)

O novo longa traz de volta todos os personagens do antecessor e ainda novas aquisições. O grupo de amigos retornam a Jumanji após Spencer (Alex Wolff) tentar concertar o jogo para poder voltar na pele do Dr. Smolder Bravestone (Dwayne Johnson), porém, agora eles estão com avatares diferentes.

Para complicar ainda mais a situação Eddie (Danny DeVito), avô de Spencer e Millo (Danny Glover) amigo de Eddie acabam parando dentro do jogo também.

(Imagem: Sony Pictures)

O diretor Jake Kasdan se mostrou mais uma vez assertivo na condução da história em “Jumanji: Próxima Fase”. Diretor e roteirista desse longa, ele fez um filme que, mesmo com situações desnecessárias, consegue divertir e entreter o público com momentos cômicos. Isso se dá principalmente pela forma como Jake Kasdan conduz os personagens e a sua história, mesmo quando utiliza os atores secundários.

O ponto mais positivo do filme é o elenco. Dr Smolder Bravestone (Dwayne Johnson), Dra. Shelly Oberon (JackBlack), Moose Finbar (KevinHart) e Ruby Roundhouse (KarenGillan) conseguem implementar boas sequências cômicas novamente e lidam bem com as mudanças de personalidades durante o filme – afinal eles são avatares de outros personagens. Porém, Ming (Awkwafina) e Jefferson McDonough (Nick Jonas) acabam sendo ofuscados na trama.

(Imagem: Sony Pictures)

O roteiro, impecavelmente consegue implementar muitas situações boas para simular as fases construídas pelo jogo. A obra minimiza todas as falhas quando desviamos os olhos para os aspectos visuais. Os efeitos especiais conseguem superar o longa anterior com cenas ainda mais mirabolantes.

E a ideia de estarem dentro de um vídeo-game dá ainda mais liberdade para introduzir situações surreais.

Enquanto isso, cenários recriados em computação gráfica também são deslumbrantes e enriquecem a ideia do lugar fantástico que é tudo aquilo.

Jumanji: Próxima Fase” funciona como um boa diversão, ao mesmo nível do anterior consolidando um universo com bastante opções a serem exploradas, ou seja, tudo indica que teremos mais um filme da franquia Jumanji por vir.