“Playmobil – O Filme” | Crítica
“Playmobil – O Filme“, inspirado na famosa marca de brinquedos é uma animação dirigida por Lino Di Salvo, que já trabalhou na equipe de animação de “Frozen”, “Enrolados”, “Bolt – Supercão” e o “O Galinho Chicken Little”, trás as telas a relação entre os irmãos Marla (Anya Taylor Joy)e Charlie (Gabriel Bateman).
O filme começa com os irmãos vivendo um dia comum, brincando com os bonecos Playmobil, enquanto Marla sonha viver grandes aventuras pelo mundo. Ao receberem uma triste e impactante notícia que mudaria a rota de tudo, Marla deixa seus sonhos e seu lado criança de lado para ser uma garota mais responsável e cuidar de casa e de seu irmão mais novo.
Quando Charlie resolve dar uma volta e desaparece, Marla o encontra em um espetáculos de brinquedos Playmobil e, de repente, eles são transportados para o mundo mágico e animado dos bonecos. Ao iniciarem essa aventura, Marla se perde do irmão e enfrenta os mais diversos obstáculos para encontrá-lo.
Nesse meio tempo, Marla faz amizade com um motorista de food-truck Del (Jim Gaffigan), o agente secreto Rex Dasher (Daniel Radcliffe), um robozinho e uma fada madrinha extravagante (Meghan Trainor).
É impossível assistir a “Playmobil – O Filme” e não lembrar dos filmes da franquia “Lego“, porém, cada um tem o seu estilo e sua própria essência.
“Playmobil – O Filme” apresenta um roteiro simples, mas muito honesto e direto com a mensagem que quer passar. Há uma variedade de cenários na obra a fim de mostrar a dimensão da linha de brinquedos, que vai desde o Velho Oeste, passando pela Roma antiga e por dragões e carros do século XXI, mas tudo faz parte da magia do filme, que com toda certeza irá agradar todas as crianças.
Envolto a diferentes mundos, surgem diversos easter eggs no filme: é possível notar que a vilã Glinara (Maddie Taylor) é a versão feminina de Jabba (da franquia “Star Wars“), Rex Dasher é o James Bond de Roger Moore, a Fada Madrinha (Cinderela) aparece em uma versão mais jovem e engraçada, e há até mesmo, um furgão dos Caça-Fantasmas, entre outras referências aos diferentes gêneros dos anos 80.
Na coletiva de imprensa realizada aqui no Brasil, o diretor Lino Di Salvo revelou que as ideias para a construção do filme, escrito em parceria com Greg Erb, Blaise Hemingway e Jason Oremland surgiram ao ver sua filha de três anos brincando com um dos brinquedos Playmobil.
Segundo o diretor, ela ama as coisas mágicas, como jogar feitiços e coisas que voam. E quando ele brincava com a filha, ela começava a cantar de uma hora para outra… e isso tudo está no filme.
Resumindo “Playmobil – O Filme“, irá agradar e entreter tanto crianças como adultos com sua honestidade, fantasia, humor leve e personagens fofos. Como são adultos que já tiveram o brinquedo, que vão acompanhar os filhos ao cinema.
A mensagem que a obra deixa é que não podemos desistir dos nossos sonhos e é possível conseguir qualquer coisa quando se acredita.