Já vimos! “O Gênio e o Louco”, com Mel Gibson e Natalie Dormer, chega nesta semana aos cinemas
Quinta-feira (18/04), chega aos cinemas o mais novo trabalho do diretor iraniano Farhad Safini
A história verídica parte do princípio da criação do dicionário inglês de Oxford, dito como um dos maiores projetos já constituídos relacionados a língua inglesa.
Em 1857 inicia-se o projeto do Professor James Murray (Mel Gibson), que tinha como foco definir todas as palavras que existem, e como trata-se de uma concepção um tanto ousada, utiliza como meio de sua pesquisa o auxílio de qualquer pessoa que estivesse disponível a lhe enviar suas estipulações sobre palavras de seu âmbito ou entendimento por correio.
É dessa forma que James “conhece” o Doutor W.C. Minor (Sean Penn), médico revolucionário em sua área, que se encontra numa situação complicada de saúde, mas que por meio de cartas ajuda com mais de 10.000 definições dentro do projeto com o passar dos anos.
Inicia-se aí uma amizade e uma troca de apoio e contribuição em diversos sentidos, conhecemos a situação de duas personalidades muito distintas, mas que possuem propósitos mesmo que as vezes distante da lucidez, muito parecidos.
Com muita história envolvida (o que não é surpresa alguma, pois trata-se de um assunto extenso a se abordar), temos uma direção de arte muito bonita, um grande trabalho do elenco, que não se restringe nos três principais atores, coadjuvantes com cenas fortes, difíceis e importantes, planos com diálogos longos e complexos e direção coesa ao gênero e ao como quer contar a história.
Sean Penn talvez em um de seus melhores trabalhos, nos apresenta um personagem tão intenso, com ações em determinados momentos árduos toda uma opressão pesada que chega arrepiar de tão boa.
Destaque importante também a Natalie Dormer, que apesar de não aparecer tanto, se emerge na figura de viúva de forma grandiosa, tendo espaço para valorizar um drama carregado e emocionante, que pela primeira vez vi a atriz entregar de forma encantadoramente arrojada.
Enfim uma história de conquista que provavelmente muita gente não conhece, e possa nem ter tanta curiosidade em saber, mas que engrandece de tão importante e persistente que é.