“Brinquedo Assassino” | Crítica
As definições de filme “Trash” foram atualizadas, e infelizmente acho que não era bem essa a intensão.
Nesta semana estreia o reboot do boneco “diabólico” mais “querido” dos apaixonados por terror dos anos 90, “Brinquedo assassino”, numa nova roupagem, nova estética do boneco, e uma boa modernizada tanto no enredo quanto na abordagem ao que liga as sanguinárias mortes causadas por Chuck.
Na história acompanhamos Karen (Aubrey Plaza), mãe solteira e um pouco ausente quando se trata de entender os sentimentos de seu filho Andy (Gabriel Bateman), o presentei com a mais nova “febre” do momento um boneco cujo possui um espécie de “inteligência artificial“, que tem sido sucesso de vendas.
Com o passar dos dias cria-se um laço um tanto diferente de amizade entre o jovem e o pequeno boneco, e neste meio tempo tem ocorrido sérias mortes na vizinhança, o que dá a entender que se trata de um brinquedo não tão inofensivo assim.
Desde de que seus trailers foram lançados era nítido que o novo Chuck traria como diferencial todo esse movimento tecnológico, agregando ao longa, uma inevitável comparação a bem-sucedida série da Netflix “Black Mirror“, porém a associação para pôr aí, pois os resultados não foram os mesmos tratando sobre trabalho de roteiro.
É perceptível que houve a tentativa de “humanizar” o boneco, dando assim um motivo plausível as atrocidades causadas pelo mesmo, e realmente ficou interessante o como estava sendo levada a história, toda a construção da amizade entre o garoto solitário e seu brinquedo que estava presente em seus momentos mais reclusos, que servia quase como um confidente, mas poxa, estamos falando do sanguinário Chuck, um boneco maldito cujo causou pesadelos em uma series de crianças nos anos 90, e quando lembramos desse nome não nos vem à cabeça um boneco amenizado ou socializado.
Em contra partida, o humor foi algo muito bem inserido, as tiradas e toda a inclusão nesse meio digital do boneco, o carisma sensacional da atriz Aubrey Plaza e as crianças antagonistas que trouxeram ótimos alívios cômicos.
O longa é legal? Sim, ele é divertido, desde que não o encare como um filme de suspense/terror ou que queira reviver momentos de sustos nostálgicos e banho de sangue e o humor mais ácido que eram bem marcantes proporcionados pelo nosso antigo Chuck.
Espere por um “trash movie” com efeitos bem “ok” mas que com certeza irá te fazer rir em alguns momentos.