“El Camino: A Breaking Bad Movie” | Crítica
“El Camino: A Breaking Bad Movie” traz uma certa nostalgia aos fãs da série “Breaking Bad“, sem dúvidas uma das melhores e mais marcantes séries já produzidas.
Novamente com a direção de Vince Gilligan, o filme busca explicar o paradeiro e o destino de Jesse Pinkman (Aaron Paul), ex-aluno e parceiro de Walter White (Bryan Cranston), na megaprodução de metanfetaminas.
A narrativa traz flashbacks que buscam explicar alguns pontos que ficaram abertos ou foram pouco explorados durante a série, trazendo inclusive alguns personagens que fizeram parte da trama.
Jesse Pinkman tenta de qualquer forma sair da vida em que estava e tentar um recomeço, mas diversos acontecimentos impedem que ele consiga isso de forma facilitada. Isso faz com que ele se desenvolva pelo sofrimento e crie uma personalidade mais “cascuda”, principalmente após os fatos ocorridos na última temporada da série.
Com uma direção extremamente bem alinhada, Vince Gilligan consegue novamente colocar o público dentro da trama e do ambiente de “Breaking Bad“, causando a tensão e o suspense já conhecidos dos espectadores.
Aliás, o filme, que também pode ser considerado um grande episódio de duas horas, é feito para aqueles que acompanharam e gostam da série, o que talvez não agrade o público que não assistiu ou não se envolveu com as histórias de Pinkman e White.
Uma produção muito condizente com a série, que fecha (ou não) a história de Jesse em “Breaking Bad“.