Dupla Explosiva 2 – E a Primeira-Dama do Crime | Crítica
Sabe quando você olha o cartaz de um filme e no mesmo instante sobe um sinal de alerta na cabeça de “Lá vem bomba”? Não vou negar que essa foi minha primeira reação ao ver Dupla Explosiva 2 – E a Primeira-Dama do Crime, afinal filmes com muitos astros e estrelas em cena tem causado impressões dúbias em relação a sua execução, entretanto a sensação de que me enganei veio fácil logo nos primeiros minutos e se estendeu até o fim.
Surpreendentemente instigante o longa traz as particularidades mais definidas de cada um dos atores de seu elenco principal, de modo clichê e mesmo assim diverte com suas cenas exageradas, num clima de ação frenético com muita comédia envolvida.
O filme traz um humor fácil e “pastelão” de Ryan Reynolds, toda a sexualização e estereotipo latina de quando ela quer fazer comédia de Salma Hayek, o tom “sem noção” característico de Samuel L. Jackson, Antônio Banderas carregando a imagem de vilão galã fácil de se personificar e claro exaustando o quão “Badass” é a presença de Morgan Freeman no elenco.
O filme inteiro carrega aquela imagem de “não me leve a sério, apenas divirta-se”, de modo que não podemos nos concentrar nos absurdos, furos e excessos de violência em suas cenas de ação (que para o gênero realmente foi excessivo).
Mas que se desenvolve bem, causando bons momentos de risada certeira ao espectador. Obviamente não é nenhuma obra prima, mas cumpre bem o seu papel em entreter tanto no quesito ação e adrenalina, quanto na comédia.