“Downton Abbey ” | Crítica
Nesta quinta-feira (24/10), estreia o longa de uma das séries mais premiadas e admiradas de todos os tempos, “Downton Abbey”. Com menos de 5 anos desde o seu encerramento, a série conquistou grande parcela de fãs pelo mundo todo, geral se apaixonou por aquela família, seus empregados e seus dramas, então quando foi anunciado que ganharia vida nos cinemas, a aclamação foi mais que imediata.
O novo enredo se passa em 1927, um ano depois da greve geral que o mundo operário britânico enfrentará com os empresários e o governo conservador de Stanley Baldwin.
Envolvidos no meio político temos como plano de fundo a visita da família real britânica à família Crawley, a tensão sobre tal responsabilidade, e o impacto que causa em cada um dos membros.
A narrativa segue exatamente como era feito no seriado, é como um episódio expandido de duas horas de duração. Entretanto como trata-se de uma produção gigantesca como essa, por mais repetitiva que possa parecer, é de encher os olhos em relembrar todo o exuberante trabalho de recriar novamente toda aquele universo.
A riqueza predominante tanto em direção de arte quanto em seu roteiro, encarregado de traçar diálogos dos mais marcantes aos mais hilários e inteligentes, a conexão pairando a realidade entre o elenco, se faz presente mais uma vez, contando uma história a parte do que foi contado até ali, com maestria em desenvolver sua continuidade sem grandes furos, dando aos fãs um “gostinho” de quero mais.
E o que dizer sobre Maggie Smith? Sim, o destaque vai a ela, que mais uma vez se sobressai dando vida a condessa mais querida de todas, se possível dobrando o seu carisma ainda mais, garantindo arrancar boas risadas e algumas lágrimas.
Enfim, se você acompanhou as temporadas de “Downton Abbey” e quer matar a saudade desse elenco, ou mesmo gosta de um bom drama político de época, e se apaixonar por abordagens a cultura dos anos 20, não pense duas vezes.