Dirigido pelo argentino Francisco Márquez, ‘Um Crime em Comum’ estreia dia 14 de janeiro nos cinemas

Dirigido pelo argentino Francisco Márquez, ‘Um Crime em Comum’ estreia dia 14 de janeiro nos cinemas

O drama social e a violência policial são o mote do suspense psicológico “Um Crime em Comum”, uma coprodução entre Argentina, Brasil e Suíça, que estreia nos cinemas em 14 de janeiro de 2021, com distribuição da Vitrine Filmes. Dirigido pelo argentino Francisco Márquez, a trama gira em torno de Cecília (Elisa Carricajo), uma professora de Sociologia que conta com a ajuda da diarista Nebe (Mecha Martínez) para manter a rotina da casa e do filho pequeno.

Numa noite, Cecília é acordada por batidas na porta. Assustada, ela reconhece o filho da empregada através das cortinas e, com medo, não abre a porta para o jovem. No dia seguinte, ela descobre que o garoto foi assassinado pela polícia e começa a lidar com a culpa e a própria consciência num claro exemplo de cegueira seletiva, onde se evidencia a sua desconexão com a realidade social fora da bolha em que vive.

“Como intelectuais e artistas, voltamos nossos olhares para as camadas mais populares. Acreditamos que problematizar a situação é ajudar a torná-la visível. Mas o que aconteceria se essa dor tocasse a nossa campainha? Se ela nos questionasse diretamente? Se a realidade demandasse ações ao invés de palavras? E se algo nos forçasse a sair de nosso conforto e nos envolver diretamente? ‘Um crime em comum’ busca refletir sobre a questão. Acreditamos na necessidade de um cinema sensível a seu tempo e realidade. Um cinema político que coloca em xeque a sociedade de classes em que vivemos, buscando criar fissuras e estabelecer novos significados para o público”, afirma o diretor Francisco Márquez.

Com produção da Pensar com Las Manos, em parceria com Multiverso Produções e Bord Cadre, “Um Crime em Comum” fez sua estreia em grande estilo durante o Festival de Berlim de 2020. O longa também foi exibido na Mostra de Cinema de São Paulo e nos festivais de Londres, Mal de Plata e Havana.

SINOPSE

A professora Cecília, 37 anos, acorda de madrugada ao som de batidas na porta de sua casa. Alguém está tentando entrar à força. Ela vê que é Kevin (15), filho da faxineira que trabalha em sua casa. Ele está sangrando. Assustada, ela não abre a porta. No dia seguinte, ela descobre que o garoto foi assassinado pela polícia.

Crédito: Informações via assessoria de imprensa