Dente Por Dente | Crítica
Chegou aos cinemas essa semana, “Dente Por Dente”, longa dos diretores Júlio Taubkin e Pedro Arantes, tendo em seu elenco nomes bem conhecidos do cenário nacional como Juliano Cazarré, Paolla Oliveira e Renata Sorrah.
No filme, Ademar (Cazarré) é dono de uma empresa de segurança que presta serviço a construtoras, as coisas começam a ficar estranhas quando seu Sócio desaparece, e o jovem se vê investigando as possíveis causas e descobrindo um grande esquema criminoso, que acaba complicando a vida de todos.
Apesar da premissa simples, o filme se desenvolve de maneira até interessante, o grande problema é a falta de intensidade e originalidade no roteiro, infelizmente obras nacionais de suspense policial tem que abordar algo inusitado e ao mesmo tempo ousado para não “cair” no caricato ou na comparação de produções hollywoodianas.
Os tons escuros e frios de algumas cenas fazem as expectativas aumentarem, e o anseio por grandes “plot twists” acontecerem, mas tudo fica apenas na vontade, o longa segue uma linha óbvia, sem tanta ousadia.
Tanto a sonoplastia e os efeitos de suspense exagerados, em alguns momentos, quanto a narração desnecessária e as frases de efeito ditas pelo protagonista, carregam excessos no que podia ser mais sucinto.
No geral o filme deve agradar apenas quem se empolga com histórias mais simples e diretas nesses moldes, mas com certeza decepcionará quem cria expectativas para um enredo vigoroso e inesperado. “Dente Por Dente” entrega sim algo com potencial, mas que parece um tanto mal aproveitado em cena.