Cujo (Stephen King) | Dica de Leitura
“Cujo” é um livro escrito pelo mestre do terror #StephenKing. A obra de 1981 foi relançada no fim de 2016 pela Suma de Letras numa edição de luxo fantástica de capa dura. A história gira em torno de Cujo, um cão são bernardo, que é mordido por um morcego e contrai raiva. Com uma mudança repentina nas suas atitudes o cachorro ameaça a todos em sua volta. Em outro lado da cidade Tad vem tendo pesadelos com um monstro que está dentro de seu armário, que ameaça matá-lo todas as noites. Mais tarde Tad e sua mãe lembrarão desse “monstro” ao ficarem diante da fúria de Cujo. O livro tem uma história um tanto real, de um cachorro com uma doença grave, mas é construída de uma forma mais do que aterrorizante pelo mestre do horror. Em mais uma obra recheada de tensão, Stephen King consegue prender a atenção do leitor usando um contraponto interessante que é a de transformar um cachorro, “melhor amigo do homem”, no mais “puro vilão” e sedento por sangue. Se utilizando dos mínimos detalhes na descrição dos personagens e das cenas, como em todos os seus livros, King consegue dramatizar uma história de horror, que vai muito além do que o simples fato de um cachorro assassino. Em contrapartida ao enredo principal, podemos enxergar também temas como problemas de relacionamento, familiares e até dificuldades no mercado de trabalho. Uma obra de 1981, mas que continua com a mesma característica horripilante e de qualidade do mestre do horror. Curioso que Stephen King disse que escreveu esse livro na época em que teve que lidar com o alcoolismo e o vício nas drogas e pouco se lembra do período de escrita da obra. O livro aliás, foi adaptado em 1983 para as telonas em um filme de mesmo nome (já assistimos o filme e em breve falaremos dele aqui). A pergunta que fica a cada história “maluca” de Stephen King é: “afinal o que se passa na cabeça dele?”.