Crítica: O Milagre da Cela 7 – final explicado
“O Milagre da Cela 7”, filme recentemente adicionado ao catálogo da Netflix e que tem feito muita gente chorar.
A produção turca conta a história da menina Ova e seu pai Memo, um deficiente intelectual, que vive uma pura e linda relação com a filha e sua avó em uma pequena Vila. As coisas mudam quando ele é acusado injustamente do assassinato da filha de um comandante, o que o leva à prisão e a um drama ao separar pai e filha, de forma injusta e manipulada. Com isso ele passará a viver ao lado dos companheiros de cela, enquanto algumas pessoas tentam evitar a sua pena de morte por forca.
O filme, que foi sucesso de bilheteria na Turquia, tem vários momentos de emoção, aliás o enredo todo é levado por isso, mas peca bastante na atuação de alguns atores e nos exagerados clichês, sendo segurado principalmente pela atuação de Aras Bulut Iynemli, que vive brilhantemente o personagem principal.
Atualmente o filme é um dos mais vistos da Netflix, e deve figurar bastante também nas discussões e contrastes entre a opinião do público e dos críticos. Para quem gosta de dramas e com forte apelo emocional, o filme irá tocar bastante, mas para quem prefere assistir um filme analisando a sua produção e qualidade de roteiro, o longa irá incomodar em vários momentos.
O final explicado:
O final do filme talvez tenha sido confuso para algumas pessoas, por isso vamos explicar aqui o desfecho da história. A menina Ova, quando vai visitar seu pai na prisão, enxerga a imagem de uma árvore na parede, um desenho abstrato para muitos, mas que para um prisioneiro em especial tem um significado muito grande, era o local onde ele tinha enterrado sua filha, morta por ele mesmo. Ao conversar com Ova, ele percebe que a menina é sua neta, filha da mulher que ele assassinou. Com isso decide se redimir, seguindo o conselho de outro preso em ajudar uma criança para compensar seu crime. Surge assim o plano de trocar de lugar com Memo e dar de presente o pai de volta à neta.