Canal Brasil: “Aquarius” e o terror nacional “Yonlu” são destaques da programação
Do dia 4 ao dia 10 de fevereiro o Canal Brasil traz uma seleção especial de filmes em sua programação. Confira, a seguir, os destaques de cada dia:
Chico – Artista Brasileiro (2016) (90’)
Direção: Miguel Faria Jr.
Classificação: 10 anos
Sinopse: Chico Buarque é uma figura fundamental da cultura brasileira. Neste documentário de Miguel Faria Jr., ele conversa sobre toda a sua trajetória, incluindo memórias, shows, processo criativo, métodos de trabalho e até vida cotidiana. Além de seus próprios relatos, partindo de músicas apresentadas, dizendo como cada uma nasceu. Outros nomes importantes da música brasileira também participam, dando seus depoimentos.
Aquarius (2016)(145’)
Direção: Kleber Mendonça Filho
Classificação: 16 anos
Sinopse: Clara (Sonia Braga) tem 65 anos, é jornalista aposentada, viúva e mãe de três adultos. Ela mora em um apartamento localizado na Av. Boa Viagem, no Recife, onde criou seus filhos e viveu boa parte de sua vida. Interessada em construir um novo prédio no espaço, os responsáveis por uma construtora conseguiram adquirir quase todos os apartamentos do prédio, menos o dela. Por mais que tenha deixado bem claro que não pretende vendê-lo, Clara sofre todo tipo de assédio e ameaça para que mude de ideia.
Carvana (2018)(104’)
INÉDITO e EXCLUSIVO
Direção: Lulu Corrêa
Classificação: 16 anos
Sinopse: Lulu Corrêa conviveu por décadas com Hugo Carvana. Amiga e diretora-assistente de muitos projetos do artista, a realizadora esteve presente em alguns dos mais importantes momentos da carreira dele. Os anos de amizade credenciam a cineasta como a personalidade perfeita para assinar este documentário sobre uma das figuras mais icônicas do cinema brasileiro. O filme é uma grande colagem de depoimentos do protagonista em diversos momentos de sua vida – o homenageado faleceu em 2014 em decorrência de um câncer no pulmão. Carvana lembra detalhes da sua infância, a proximidade com os cinemas de bairro, o início do encanto pela sétima arte e a descoberta da vocação para as telonas após os primeiros trabalhos como figurante. Sempre divertido, o ator perpassa todos os principais momentos da história da filmografia. Em seus depoimentos, ele lembra a parceria com Ruy Guerra em “Os Fuzis” (1963), o trabalho com Glauber Rocha em “Terra em Transe” (1967) e “O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro” (1968), e a participação em “Macunaíma” (1969), de Joaquim Pedro de Andrade, todas obras fundamentais do Cinema Novo.
Mare Nostrum (2018)(102’)
Direção: Ricardo Elias
Classificação: Livre
Sinopse: Roberto (Silvio Guindane) e Mitsuo (Ricardo Oshiro) são dois desconhecidos que, após uma série de coincidências, voltam para o Brasil no mesmo dia, depois de um longo tempo no exterior. Eles se encontram devido a um terreno que foi negociado por seus pais decádas atrás e decidem tentar ganhar dinheiro em cima do local. No entanto, eles entram em conflito quando começam a achar que o lote possui poderes mágicos.
Yonlu (2018) (87’)
Direção: Hique Montanari
Classificação: 14 anos
Sinopse: Vinicius (Thalles Cabral) é um adolescente de 16 anos conturbado pelas típicas dores do amadurecimento surgidas a essa época da vida. Depressivo, o jovem passa os dias trancado no próprio quarto gravando as muitas músicas por ele compostas, com grande destreza em diversos instrumentos e habilidade com as palavras. Sua rotina artística, na qual assume o pseudônimo Yonlu, é interrompida basicamente pelo colégio e pelas sessões de terapia com um psicanalista (Nelson Diniz), com quem desabafa sobre os muitos desalentos sofridos. Apesar do comportamento angustiado e das letras melancólicas do paciente, o psicólogo acredita não se tratar de alguém com a real capacidade e vontade de tirar a própria vida. O cenário muda, no entanto, quando o garoto encontra na internet comunidades virtuais de assistência para potenciais suicidas.
Baronesa (2017)(71’)
Direção: Juliana Antunes
Classificação: 16 anos
Sinopse: Andreia Pereira de Sousa e Leidiane Ferreira interpretam personagens homônimos baseados em suas próprias vivências sem apresentar na tela, no entanto, um registro documental. As vizinhas moram lado a lado na Vila Mariquinhas, favela de Belo Horizonte, e ali trocam confidências, compartilham seus medos e ansiedades e discutem planos para o futuro – com alguma esperança de dias melhores mesmo sem qualquer projeção. A primeira, manicure, junta dinheiro para se mudar para o bairro Baronesa em busca de mais tranquilidade e com medo da constante guerra entre policiais e traficantes na comunidade. A segunda, dona de casa, espera pelo marido encarcerado e cria os filhos com dificuldades. O único homem da trama é Negão (Felipe Rangel), um pequeno traficante local com quem ambas flertam sem grande interesse.
Benzinho (2018) (108’)
Direção: Gustavo Pizzi
Classificação: 12 anos
Sinopse: Primogênito de uma família de classe média, Fernando (Konstantinos Sarris) é arqueiro do time de handball do colégio. Prestes a disputar a partida mais importante de sua vida, ele é convidado para treinar e estudar na Alemanha. A proposta, irrecusável para um garoto que sonha em se tornar jogador profissional, insere Irene (Karine Teles), sua mãe, em uma espiral de sentimentos confusos, um misto de felicidade pelo desejo do filho, mas de tristeza por sua iminente partida. Paralelo a isso, ela precisa lidar com a perspectiva de falência do negócio do marido, Klaus (Otávio Müller), o funcionamento da decadente casa – onde mora com o companheiro e seus outros três – e a dificuldade para gerenciar os bicos feitos com a irmã, Sônia (Adriana Esteves), vítima do comportamento agressivo do marido, Alan (César Troncoso).