“Atentado ao Hotel Taj Mahal” | Crítica
No ano de 2008, um grupo islâmico chamado Lashkar-e-Taiba executou doze ataques pela Índia, concentrados principalmente na cidade de Mumbai. Muitos tiroteios e explosões deixaram 164 mortos e mais de 300 feridos.
Durante os tais ataques terroristas ao famoso Hotel Taj Mahal em Mumbai, o renomado chef Hemant Oberoi (Armier Hammer) e o garçom Arjun (Dev Patel) arriscaram suas vidas para proteger as demais vítimas. Em meio ao caos, um casal de hóspedes se vê forçado a lutar por sobrevivência para salvar a vida de seu filho recém-nascido.
Para começar temos aqui um filme lindo, uma obra perfeita. Não existe o que reclamar de qualquer ator, pois o filme foi muito bem produzido e muito bem interpretado por cada um deles.
As cenas de ação que acontecem no filme inteiro são perfeitas, as pessoas caídas pelo chão são muito reais, imagens bonitas de se ver, no sentido de fotografia e atuação.
Outro ponto incrível nesse filme é que ele fala sobre os heróis improváveis. Pessoas que realmente colocaram suas vidas em risco, para salvar outras vidas.
Com uma câmera inquietante que registra a crueldade sem economizar e busca enquadramentos angustiantes, nos deparamos com um trabalho intenso do diretor ao retratar a maneira brutal com que os terroristas agiam contra suas vítimas. A dramaticidade do longa não gera desconforto, pois seu roteiro não comete exageros.
O diretor Anthony Maras gosta de brincar com a overdose de elementos e, na maioria das vezes, sabe como tirar proveito deles.
“Atentado ao Hotel Taj Mahal” é um filme forte. Intenso na sua dramaticidade e na cinematografia. É um dos melhores títulos desse subgênero de thriller histórico.
Resumindo você tem que ir ao cinema preparado para o que vai assistir, pois você vai se emocionar do começo ao fim do filme!