Aqueles que me Desejam a Morte | Crítica
Estreia amanhã (27) nos cinemas brasileiros a mais nova aposta da Warner “Aqueles que me Desejam a Morte”, marcando a volta triunfal de Angelina Jolie, sendo o primeiro de três filmes que a atriz protagonizará só em 2021.
Já assistimos o longa na cabine de imprensa e contamos agora o que achamos.
Trazendo a personalidade enérgica às telonas, junto a um elenco incrível que conta com nomes como Jon Bernthal (O Justiceiro), Aidan Gillen (Game Of Thrones) e Nicholas Hoult (X-Men).
No filme acompanhamos Connor, um menino de 12 anos que presencia o assassinato de seu pai, e encontra refúgio junto a Hannah (Angelina Jolie), uma bombeira traumatizada com acontecimentos de seu passado. Juntos eles precisaram lutar para escapar dos assassinos, num ambiente hostil, onde o conflito maior talvez não seja apenas os mandantes.
Em primeiro lugar, algo a se destacar vem por meio dos atores escolhidos, que carregam carismas particulares desde personagens anteriores ao filme, então, para um bom cinéfilo de plantão, simpatizar com seus devidos papeis e mesmo que odiando o sangue frio com o qual interpretam vilões, por exemplo, acaba sendo positivo pelo fácil apelo público.
Outro ponto que impressiona é quão bem inserido foi a computação gráfica na questão da ambientação principal da história. Tudo parece extremamente natural e crível, tanto o incêndio como a destruição causada pelo fogo, dando assim uma excelente imersão ao que está sendo apresentado em tela.
Já o roteiro em si cai no clichê e não apresenta nada de tão diferente assim, nenhum “Plot Twist” surpreendente, ou um drama bem construído e finalizado. Existem até oportunidades de melhor desenvolvimento, mas que pelo excesso de histórias aleatórias acabam sendo esquecidas ou aproveitadas de maneira “rasa”.
Se não fosse pelas cenas fortes de lutas e as mortes de modo tenso e ostensivo, facilmente se tornaria um clássico da “sessão da tarde contemporânea”, e digo isso não de maneira negativa, e sim, pois se trata de um típico filme bom de ação, sem grandes surpresas. Entretanto, consegue prender fácil a atenção de quem o assiste.