A Possessão de Mary | Crítica
O novo filme do diretor Michael Goi, o terror A Possessão de Mary tenta revisitar temas pouco explorados no cinema do terror atual. O dos navios assombrados. Ou, um barco, que também tem nome: Mary. E o protagonista Gary Oldman se interessa pelo mesmo a ponto de decidir comprá-lo no primeiro momento.
É claro que David não imagina o passado sombrio de sua aquisição. Mas ele vai descobrir durante uma viagem, cujo destino, por incrível que pareça, é o “Triângulo das Bermudas”. Sua esposa Sarah acompanha David na viagem, assim como suas duas filhas, uma delas estranhamente tem o mesmo nome do barco.
O namorado de Lindsey, Tommy, pega carona no passeio. E o melhor amigo de David, Mike, vai junto para dar uma forcinha. Todos terão dias muito desagradáveis pela frente. O longa até tem uma produção bem cuidada, pois o diretor tem uma longa carreira como fotógrafo, e ele faz bom uso de seus talentos. A maneira com que apresenta os personagens e desenvolve seus laços familiares funciona bem.
E antes da viagem maldita começar, temos até uma festinha entre amigos, com direito a histórias de terror. Tudo que o que assistimos ali é narrado por um dos sobreviventes, que agora está sob custódia da polícia e suspeito de assassinato.
Existem jump scares, mas a atmosfera de suspense ali são quase que ausentes no filme , o que deixa a experiência bem fraca. E o fato do roteiro não se preocupar muito em explicar as regras para os “poderes” da assombração atrapalha ainda mais o filme. O que falta no longa é um pouco mais de aprofundamento e informação sobre tudo ali. O enredo é jogado na tela, mas não traz consequências interessantes. Infelizmente, A Possessão de Mary tem um roteiro que não deixa que a obra vá a lugar algum. Ou seja, o filme não funciona.
A Possessão de Mary estreia amanhã (23/01) nos cinemas.