“A Maldição da Chorona” | Crítica
O universo de “Invocação do Mal“, chegou como quem não queria nada e foi conquistando cadeira cativa no circuito cinematográfico. Já foram lançados cinco filmes, entre eles algumas obras maravilhosas, vale destacar o primeiro “Invocação do Mal” e o pavoroso “A Freira“. E não paramos por aqui, a perspectiva é que esse universo sobrenatural continue a se expandir, este ano por exemplo ganhamos mais um capítulo “A Maldição da Chorona“, filme que conta uma história muito conhecida do folclore Mexicano.
Fica triste afirmar que “A Maldição da Chorona“ é o filme mais fraco do universo de Invocação do Mal,
infelizmente chega dar dó. O roteiro escrito por Mikki Daughtry e Tobias Laconis está repleto de clichês e cheio de erros gravíssimos, vou citar um exemplo: o filme se passa em 1973, e nada do que é visto ali te faz lembrar
da década de 70. O texto com que os atores trabalham não é nenhuma obra prima é didático demais beirando a cafonice.
A direção de Michael Chaves tem momentos positivos e negativos. O diretor replica bem o estilo de James Wan
e em algumas cenas seremos surpreendidos por alguns bons sustos. Porém, em outros momentos sua execução é óbvia e demorada.
A maquiagem utilizada no filme é entediante e mal feita, em outras palavras é amadora.
Os atores até tentam, mas falham. Linda Cardellini, não tem força para segurar o filme sozinha e as crianças entregam atuações caricatas. Já Raymond Cruz… prefiro nem comentar.
“A Maldição da Chorona” que chega aos cinemas nesta quinta-feira (18/04) tinha tudo para ser um bom filme de terror, mas o egoísmo do estúdio em transforma-lo em um derivado de Invocação do Mal, uma direção inexperiente e um fraco roteiro fez da obra um filme que não acrescenta em nada.