A Maldição da Casa Winchester
Inspirado em uma história real. Em um lugar a 50 milhas de distância de São Francisco fica a casa mais assombrada do planeta.
Construída por Sarah Winchester (Helen Mirren), herdeira da fortuna dos Winchester. Construída durante décadas de forma incansável a casa tem sete andares de altura e abriga centenas de quartos.
Para um estranho, parece um monumento monstruoso que reflete a loucura de uma mulher perturbada. Mas Sarah não está construindo a mansão para si, mas sim para sua sobrinha (Sarah Snook) ou para o genial Dr. Eric Price (Jason Clarke), que ela convocou para a casa.
Ela também está construindo uma prisão, um asilo para centenas de fantasmas vingativos, e o mais aterrorizante deles têm o dom intuitivo de se estabelecer com os Winchester.
Temos aqui um terror tradicional, preenchido de sustos incessantes, que nos convida a entrar em uma casa mal-assombrada, diferente na teoria, mas genérica na prática.
O lar dos Winchester realmente existiu, com seus inúmeros quartos, corredores infinitos para o nada e entradas secretas enigmáticas. Diferente de filmes de terror mais descerebrados, ousa trazer uma crítica forte à indústria das armas, com as presenças que rodeiam os personagens sendo frutos de sangue tirado por rifles Winchester.
A obra aqui se porta como qualquer filme de terror que se preze a ser clichê.
O filme, sem sua bela fotografia, vira um desfile de artifícios chatos, costurados um ao outro sobre um tecido cansado e batido.
Infelizmente o que teremos nas telonas, nada mais é que um filme longe de ser original e ainda atado a roteiros ultrapassados.