6 assassinos assustadores que estão na série “Mindhunter”

6 assassinos assustadores que estão na série “Mindhunter”

Para desvendar e evitar crimes é preciso entender como e por quais razões eles acontecem. Como um assassino escolhe sua vítima? O que ele sente? Como age?

Em busca de respostas, o agente especial John Douglas decidiu entrevistar pessoalmente dezenas de serial killers. Além de revolucionar a Unidade de Ciência Comportamental do FBI, Douglas desenvolveu técnicas praticamente infalíveis para identificar suspeitos e determinar padrões de comportamento de criminosos.

Essa história é narrada com riqueza de detalhes em Mindhunter: O primeiro caçador de serial killers americano, livro que inspirou a série da Netflix dirigida por David Fincher. Prepare-se para conhecer alguns dos casos mais assustadores que estão no livro. E não se esqueça, são todos reais:

 

Robert Hansen, o caçador de prostitutas do Alasca

Robert Hansen era um indivíduo improvável de se tornar suspeito de um crime. Respeitável homem de família, ele trabalhava como padeiro e era o pilar da comunidade onde vivia.

No entanto, para se vingar das prostitutas e dançarinas eróticas que contratava, Hansen as levava de avião até o meio da mata e iniciava uma caçada até abatê-las. Ele estuprava, batia, esfaqueava e atirava nelas.

Diz-se que Hansen se excitava ao ver suas vítimas implorando pela vida.

 

Wayne Williams, o assassino de crianças em Atlanta

Educado, controlado, articulado e simpático. Com seus óculos de armação grossa e mãos delicadas, Wayne se parecia mais com um boneco de pelúcia do que com um matador de crianças.

A investigação começou com a morte de Patrick Baltazar, de 12 anos, cujo corpo foi encontrado numa rodovia, e de Terry Pue, de 15 anos, que foi estrangulado e teve o corpo jogado dentro de um rio.

Os fios de cabelo e fibras encontrados no corpo de Patrick Baltazar combinavam com evidências encontradas em cinco outras vítimas. Mais tarde, constatou-se que eram do tapete da casa de Williams.

Até onde se sabe, ele matou 11 crianças.

 

Edward Gein, o colecionador de pedaços de pele

Ed iniciou sua carreira no crime como ladrão de túmulos. Seu interesse era a pele dos cadáveres, que ele removia, curtia e vestia.

Ao se dar conta de que seria impraticável realizar uma operação de mudança de sexo, decidiu elaborar uma fantasia de mulher, feita com pele de verdade.

No arquivo de investigação, foram encontradas fotos de corpos femininos nus, pendurados de cabeça para baixo por cordas e com a genitália removida. Outras fotos mostravam cabeças decapitadas sobre uma mesa.

Algumas de suas características serviram de inspiração para a criação de personagens de Psicose e de O Silêncio dos Inocentes.

 

Ted Bundy, o assassino de estudantes da Flórida

As principais vítimas de Ted Bundy se encaixavam em uma única descrição: universitárias bonitas, com cabelos compridos e escuros partidos ao meio.

Charmoso, comunicativo e sofisticado, ele se voluntariou para trabalhar em um centro contra estupros. Ironicamente, ele seduzia as mulheres, as estuprava e matava.

O mais marcante de seus crimes foi o assassinato em série de estudantes numa república da Flórida. Bundy morreu numa cadeira elétrica acionada por uma mulher. Ninguém sabe ao certo quantas vidas ele destruiu.

 

Charles Manson, o messias satânico

O detento mais famoso e temido do mundo teve a adolescência marcada por uma série de crimes e passagens por reformatórios.

Aos 32 anos, liberto da última passagem pela prisão, Manson teve contato com hippies, virou guru e começou a arregimentar seguidores.

Em 1969, membros da “família Manson” invadiram a casa do diretor de cinema Roman Polanski e da sua esposa, a atriz Sharon Tate. Ela e quatro hóspedes foram violentamente assassinados em uma perversa orgia. Sharon Tate estava grávida de quase nove meses.

O culto de Charles Manson e seus assassinatos serviram de inspiração para o livro As garotas.

 

Gary Ridgway, o matador do rio Green

As principais vítimas de Ridgway eram prostitutas e transeuntes das estradas entre Seattle e Tacoma, Estados Unidos.

Em 1982, o corpo de uma menina de 16 anos foi encontrado no rio Green, mas ninguém deu muita atenção. Mais tarde, os corpos de outras quatro mulheres também foram descobertos.

A idade e a etnia das vítimas variavam, mas todas estavam nuas e tinham sido sufocadas. Algumas haviam sido amarradas, e, em dois casos, pequenas pedras foram encontradas dentro da vagina da vítima.

Ridgway foi condenado à prisão perpétua em 2001, por 48 homicídios.

Fonte: Editora Intrínseca