“Oito Mulheres e Um Segredo” | Crítica

“Oito Mulheres e Um Segredo” | Crítica

Com um elenco que dispensa apresentação, Gary Ross (“Jogos Vorazes”) nos introduz há um dos reboots mais esperados do ano, Oito Mulheres e Um Segredo.

O filme narra a história de Debbie Ocean (Sandra Bullock), que acaba de sair da cadeia e planeja um assalto épico: roubar um colar avaliado em US$ 150 milhões, apenas em um dos eventos mais badalados de Nova York, o Met Gala, junto há um grupo de mulheres que entendem muito bem do assunto (cada uma na sua área).

Sandra Bullock, Helena Bonham Carter, Cate Blanchett, Anne Hathaway, Sarah Paulson, Mindy Kaling, Rihanna e Awkwafina (Divulgação/ Warner Bros.)

Trazendo algumas referencias boas da trilogia passada, e muita cultura pop atual, o longa “flerta” com o mundo da moda, estampando a significância de determinadas marcas no histórico de consumo de luxo feminino, deixando claro o estilo de vida fútil e materialista de socialites.

Destaque mais que especial para Anne Hathaway nos entregando uma personagem volúvel e superficial, de uma forma natural. Um personagem que não me aparentou em nenhum momento forçado, talvez por saber que perfis como o dela são mais comuns do que deveria na atualidade.

Anne Hathaway e James Corden (Divulgação/ Warner Bros.)

Cate Blanchett numa vibe “canastrona sensual”, sem precisar expor nenhuma parte do corpo, com um jogo de olhares e uma versatilidade muito bem explorada.

Mindy Kaling sendo ela mesma, encarregada em partes por momentos hilários, apesar de não sair de sua zona de conforto merece destaque, pois foi um show de carisma e claro, Sandra Bullock assumindo a missão de líder, trasbordando atratividade e boa atuação, algo que não é surpresa para quem sabe de seu histórico, mas que soube se destacar sem se esforçar, com uma personagem forte e bem predestinada ao que quer, explorando seu lado cômico de forma simples, mas com impacto em seus momentos.

Sandra Bullock, Sarah Paulson, and Rihanna in Ocean's Eight (2018)
Sandra Bullock, Sarah Paulson e Rihanna (Divulgação/ Warner Bros.)

Com um tom de glamour, um toque de comédia, uma ação tímida, porém, presente, um “Q” de vingança e um elenco harmônico ao que cada uma deve entregar, o filme nos entrega uma obra condizente ao momento que o cinema se encontra.

Um investimento ousado em algo que poderia muito bem ser um fiasco, mas acredito que tenha sido memorável.

Agora nos resta aguardar os números e que tenha uma sequência.

O filme chega nesta quinta-feira, 7/06, e fica aí uma dica para se divertir e relembrar um pouco da “formula” da franquia de sucesso.