“O Sol Também é uma Estrela” | Crítica

“O Sol Também é uma Estrela” | Crítica

Abrangendo diversos leitores do Brasil, “O Sol Também é uma Estrela” teve os direitos adquiridos para uma adaptação cinematográfica. O livro da escritora Nicola Yoon de”Tudo e Todas as coisas“que também já ganhou adaptação para os cinemas, agora conquista as telonas dos cinemas com a história de Natasha e Daniel.

O romance gira em torno de Natasha (Yara Shahid) tentando resolver seus problemas, principalmente pelo fato de ter sido intimada a voltar à Jamaica por viver de forma ilegal nos Estados Unidos. Ela não aceitando muito seu destino, acaba esbarrando com Daniel (Charles Melton), que também passa por alguns problemas, e acompanharemos os dois conhecendo e ajudando um ao outro em 12 horas.

(Imagem: Warner Bros. Pictures)

Natasha é uma garota que acredita na ciência e nos fatos. Não acredita na sorte e nem no destino. Muito menos em sonhos que nunca se tornarão realidade. Não é do tipo de garota que se apaixona perdidamente por um garoto bonito que encontra numa rua movimentada de Nova York. Não quando sua família está a 12 horas de ser deportada.

Daniel é um bom filho e um bom aluno. Sempre esteve à altura das grandes expectativas de seus pais. Nunca se permitiu ser o poeta. Nem o sonhador. Mas, quando viu Natasha se esqueceu de tudo. Há alguma coisa em Natasha que fez o garoto pensar que o destino tem algo extraordinário reservado para os dois.

O Sol Também é Uma Estrela“, de Ry Russo-Young, é um filme que cativa em amplos aspectos: pela narrativa, pela história, pelas várias mensagens que transmite e por nos dizer tanta coisa em tão pouco tempo.

(Imagem: Warner Bros. Pictures)

Apesar de termos aqui um romance juvenil, o filme vai muito além e levanta aspectos relevantes que entrelaçam diferenças culturais, imigração, conflitos familiares e todos os impactos que essas questões possuem na vida dos personagens.

O roteiro do filme é sensacional, de modo que é fácil se envolver com os personagens e com a trama que é muito fluída.

Em primeira pessoa, somos guiados pela Natasha e pelo Daniel, mas também acompanhamos em terceira pessoa personagens secundários e explicações para determinados eventos, artifícios que só acrescentaram ao filme e o deixou ainda mais interessante.

(Imagem: Warner Bros. Pictures)

Um dos fatores que fez a história ser tão bem sucedida é que tudo flui muito bem e os aspectos contemporâneos em destaque nos remete a debates importantes. Mesmo que essas questões não sejam tão aprofundadas, elas estão ali e possuem lugares de destaque no dia a dia dos personagens, sendo partes complementares ou estruturantes de suas próprias existências.

O romance do filme, é bem característico dessa fase de vida dos personagens, em que tudo ocorre de modo muito rápido e intenso, mas não deixa de ser envolvente e apaixonante.

O Sol Também é Uma Estrela” é uma obra que tem uma história simples, mas que nos deixa muitas reflexões e mensagens sobre a complexidade da vida.

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