“Sobrenatural: A Última Chave”

“Sobrenatural: A Última Chave”

Sendo o mês de janeiro o mês mais adequado para o lançamento de filmes do gênero. É de se esperar que todos os anos surjam produções, o que não é algo ruim, desde que o mínimo de qualidade seja adotado pelos estúdios.

O mais novo filme da franquia Sobrenatural, “Sobrenatural: A Última Chave“, explora o passado de Elise Rainier mais uma vez. Mas será que ele realmente fechará as portas da saga?

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Situado anos antes dos eventos do primeiro, o filme trará a medium Elise (Lin Shaye) voltando à sua cidade natal para lidar com os eventos assustadores que ocorrem com os moradores da sua antiga casa de infância. Para isso, ela terá que adentrar mais fundo no distante além.

Funcionando como uma pré-sequência que enriquece ainda mais o universo criado pelos outros filmes, o espectador é convidado a ingressar num mundo de muito suspense e sustos.

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O diretor, Adam Robitel, trouxe uma ambientação tensa constante, com sustos que irão fazer até o mais corajoso dos espectadores saltar do assento. O cineasta brinca com a luz de cada cena e mergulha a plateia em uma penumbra assustadora.

Nos mesmos moldes dos títulos anteriores da franquia, somos levados de volta ao macabro ‘além’, onde boa parte das cenas acontecem.

A obra providencia boas respostas e encaixa-se perfeitamente entre os outros títulos da franquia.

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No quesito performance, a já vista Lin Shayne é quem brilha em tela. Muito carismática, a atriz demonstra conforto em seu papel. Seus dois colegas, Specs – vividos por Leigh Whannell – e Tucker, interpretado por Angus Sampson,  compõem o alívio cômico da trama, sendo responsáveis por ‘diminuir a tensão’ com piadas que não tiram o tom de seriedade do filme.

Sua sonoplastia amplifica a experiência e a sonoridade do filme. A divisão dos objetos sonoros é extremamente precisa e bem trabalhada. O canal surround vai além de um mero eco e entrega falas e sons importantes da trama. Passos, batidas e até sussurros do além são distribuídos pela sala com muita precisão.

Podemos concluir que o título em análise é um lançamento muito bem-vindo ao universo da nova geração.