“Bingo – O rei das Manhãs” é indicado pelo Brasil para disputar vaga no Oscar

“Bingo – O rei das Manhãs” é indicado pelo Brasil para disputar vaga no Oscar

O filme “Bingo – O rei das Manhãs” foi indicado pelo Brasil para disputar uma vaga e tentar faturar a estatueta do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. O anúncio foi feito na manhã desta sexta-feira (15), na Cinemateca, na região central da cidade de São Paulo. Competiam pela vaga outros 22 filmes brasileiros. O número de concorrentes inscritos para 2018 foi bem maior do que o de 2017, quando 16 longas foram habilitados. Confira lista abaixo.

“Bingo” é um filme inspirado na vida de Arlindo Barreto, ex-intérprete do palhaço Bozo e estreou nos cinemas em 24 de agosto. Vladimir Brichta é o responsável por dar vida ao protagonista.

Quase todos os acontecimentos do filme têm paralelo com a realidade – embora algumas cenas tenham sido apimentadas no roteiro. “A gente fundiu personagens, inverteu coisas, suprimiu o tempo, porque o filme pede isso”, explica o diretor Daniel Rezende, conhecido pelos trabalhos de edição em “Tropa de elite” (2007), “Diários de motocicleta” (2004) e “Cidade de Deus” (2002). Confira crítica sobre o filme.

Vladimir Brichta é Augusto Mendes, o Bingo (Foto: Divulgação)

Vladimir Brichta é Augusto Mendes, o Bingo (Foto: Divulgação)

Sobre os critérios escolhidos para a indicação do filme, a comissão afirmou que esperava-se um filme que “expressasse o universo brasileiro, tivesse boa linguagem cinematográfica e que houvesse compreensão mundial”.

Além deles, fizeram parte da comissão Jorge Peregrino, diretor e vice-presidente da Academia Brasileira de Cinema; Andre Carreira, Iafa Britz, Doc Comparato e João Daniel Tikhomiroff.

Nesta semana, “Bingo: O Rei das Manhãs” também foi escolhido para representar o Brasil na 32ª edição dos Prêmios Goya, principal premiação do cinema na Espanha.

Veja a lista completa de filmes brasileiros que também tentaram uma vaga para concorrer ao Oscar:

  • “A Família Dionti” (Alan Minas)
  • “A Glória e a graça” (Flávio Ramos Tambellini)
  • “Café – Um dedo de prosa” (Maurício Squarisi)
  • “Cidades fantasmas” (Tyrell Spencer)
  • “Como nossos pais” (Laís Bodanzky)
  • “Corpo elétrico” (Marcelo Caetano)
  • “Divinas divas” (Leandra Leal)
  • “Elis” (Hugo Prata)
  • “Era o hotel Cambridge” (Eliane Caffé)
  • “Fala comigo” (Felipe Sholl)
  • “Gabriel e a montanha” (Fellipe Barbosa)
  • “História antes da história” (Wilson Lazaretti)
  • “Joaquim” (Marcelo Gomes)
  • “João, o maestro” (Mauro Lima)
  • “La vingança” (Fernando Fraiha e Jiddu Pinheiro)
  • “Malasartes e o duelo com a morte” (Paulo Morelli)
  • “O filme da minha vida” (Selton Mello)
  • “Polícia Federal – A Lei é para todos” (Marcelo Antunez)
  • “Por trás do céu” (Caio Sóh)
  • “Quem é Primavera das Neves” (Ana Luiza Azevedo, Jorge Furtado)
  • ‘Real – O plano por trás da história” (Rodrigo Bittencourt)
  • “Vazante (Daniela Thomas)